A BlindPay, fintech brasileira que desenvolve API para pagamentos globais com stablecoins, levantou US$ 3,3 milhões em uma rodada seed, mais de R$ 18 milhões na cotação atual. O aporte contou com a participação do cofundador do YouTube, Jawed Karim, da exchange Bitso, dos fundos 468 Capital, Transpose Platform e Acacia Venture Capital Partners, além de investidores-anjo como Raphael Dyxklay e Caetano Lacerda. Os recursos serão usados para acelerar a meta de oferecer transferências globais instantâneas e ampliar as licenças de operação para novos países.
A plataforma permite que empresas integrem soluções de pagamento com stablecoins de forma simples, viabilizando transferências internacionais sem as limitações tradicionais dos sistemas bancários. “Pagamentos internacionais tradicionais ainda são proibitivamente caros e lentos, especialmente para empresas em mercados emergentes”, afirma Bernardo Simonassi, CEO e fundador da BlindPay. “Embora estejamos construindo para uma cobertura global, nossa estratégia prioriza regiões como a América Latina, onde as ineficiências bancárias impõem grandes barreiras ao crescimento”, reforça o executivo.
BlindPay permite liquidação instantânea
Com uma abordagem API-first, a BlindPay facilita a integração de funcionalidades de stablecoins com liquidação instantânea e taxas mais baixas. Atualmente, processa milhões de dólares em pagamentos mensais para clientes na América Latina, América do Norte, Ásia, África e Europa, e registrou nos últimos dois meses um aumento de mais de 600% no volume de transações.
“O que torna a BlindPay única é nosso foco em tornar stablecoins acessíveis como infraestrutura e oferecer uma excelente experiência para desenvolvedores”, comenta João Borges, cofundador da BlindPay. “Construímos uma solução que abstrai a complexidade do blockchain, enquanto ajuda empresas a navegar pelos complexos regulamentos financeiros entre os EUA e a América Latina. Agora, estamos prontos para conquistar novos mercados e tornar as transações mais simples para mais pessoas”.
Os fundadores acumulam experiência em fintechs como a Lending Club, no Vale do Silício, e em unicórnios brasileiros, o que garante conhecimento tanto em infraestrutura tecnológica quanto em conformidade regulatória, pilares que sustentam a expansão da BlindPay.
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