Ao todo foram mapeadas 164 startups que estão ativas no Brasil e utilizam diferentes tecnologias para melhorar a mobilidade urbana e o setor de transporte e logística, afirma o novo estudo da evolução das autotechs da Liga Ventures, rede de inovação aberta, que conecta startups e grandes empresas para geração de negócios, com apoio estratégico da PwC Brasil.
O levantamento aponta que as autotechs estão divididas em 13 categorias, como veículos elétricos (18,9%); gestão de frotas (15,85%); inteligência de dados (11,59%); compra, venda e aluguel (9,15%); sistemas de gestão (9,15%); serviços de apoio (7,93%); seguro para veículos (5,49%); assistência veicular (5,49%); greentechs (4,88%); indústria e oficinas 4.0 (4,27%); serviços financeiros (3,66%), marketplaces de carros, peças e pesados (2,44%) e postos de combustíveis (1,22%).
Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 30% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Sobre os investimentos no setor, é possível ver que foram realizados 17 deals entre janeiro de 2022 e junho de 2023, que movimentaram R$ 491 milhões. As startups de compra, venda e aluguel (52%), seguro para veículos (16%) e veículos elétricos (12%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.
O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (40%), seguido de Minas Gerais (15%), Santa Catarina (12%), Paraná (10%), Rio de Janeiro (5%), Rio Grande do Sul (4%), Pernambuco (3%), Distrito Federal (3%), Espírito Santo (2%) e Bahia (2%).
Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das startups mapeadas, onde 42% são emergentes, 29% estão estáveis, 14% são nascentes e 15% delas disruptivas. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Geolocalização (23%); Rastreabilidade (11%); Marketplace (10%); API (10%) e Data Analytics (9%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 49% das startups têm como foco o mercado B2B.
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“A indústria automotiva passa por um momento acelerado de transformação dos seus produtos e de novos modelos de negócio, como a adoção do carro como serviço, o crescimento por interesse de pautas ESG impulsionando soluções de mobilidade sustentável e eletrificação da frota, além da busca por eficiência nos veículos e na produção. Somado a isso, acompanhamos no Brasil um aumento de estímulos à indústria. Tecnologia vai ser um pilar chave para essa transformação e o relatório mostra um ecossistema ativo nessa direção”, analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.
Para realizar o estudo foram utilizados dados do mapa de autotechs da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures, com apoio estratégico da PwC, que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.
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