A Assis, startup que desenvolveu assistente virtual para profissionais autônomos, recebeu seu primeiro investimento de R$ 27,5 milhões, em uma rodada feita por Costanoa, MAYA, Canaan, Norte Ventures, Latitud, FJ Labs, K50, 1616, BFF e investidores-anjos. O dinheiro será destinado principalmente para contratar profissionais de tecnologia de ponta que ajudarão no desenvolvimento contínuo da plataforma.
A rodada acontece antes da empresa lançar sua solução no mercado, que está previsto para abril. Dados do IBGE mostram que existem cerca de 25,5 milhões de pessoas trabalhando por conta própria no Brasil. Esses empreendedores precisam realizar muitas tarefas além de sua especialização, como marketing, vendas, suporte ao cliente, finanças, jurídico etc.
O acúmulo de funções faz com que trabalhem até 56% mais horas semanais do que os funcionários registrados. Segundo um estudo do Sebrae, um empreendedor individual costuma trabalhar em média 9,3 horas por dia, muitas vezes aos finais de semana. Apesar desse desafio, o número de pessoas buscando o sonho do próprio negócio cresceu cerca de 7% nos últimos anos. O plano da Assis é é atuar como um aliado dos empreendedores. A assistente faz isso auxiliando em todo o processo de vendas, desde o primeiro clique, até o dinheiro cair na conta.
“Através do bot integrado com o ChatGPT e o aplicativo, a startup ajuda em toda a jornada do cliente. Isso inclui o primeiro atendimento, lembrá-lo das tarefas, verificar se ficou alguma dúvida, enviar um orçamento, verificar a disponibilidade e realizar as cobranças”, explica a companhia.
Através do bot integrado com o ChatGPT e o aplicativo, a startup ajuda em toda a jornada do cliente. Isso inclui o primeiro atendimento, lembrá-lo das tarefas, verificar se ficou alguma dúvida, enviar um orçamento, verificar a disponibilidade e realizar as cobranças. Segundo a startup, cerca de 23% dos clientes já existentes observaram crescimento em suas vendas com o uso da assistente.
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História da Assis
A Assis foi fundada por Raphael Machioni, cofundador e ex-CEO da Vee Benefícios, que foi vendida para a gigante francesa Swile em 2020, João Bergamo, ex-CFO da Vee Benefícios e Vagner Dutra, membro do time fundador de tecnologia do PicPay.
“Quando se é um empreendedor solo, não basta ser bom apenas em sua função. Você precisa se desdobrar e também fazer a parte de marketing, vendas, administração, jurídico e financeiro, por exemplo. Com isso, a produtividade cai bastante, já que todo o controle ainda é feito manualmente, ou em diversos softwares diferentes” diz Machioni, ao reforçar que a plataforma já roda em caráter de teste para alguns poucos clientes.
“Trabalhei como assistente para os nossos primeiros clientes de teste e percebi que, quando eles começaram a escalar, a primeira contratação era justamente a de um ajudante. É praticamente impossível realizar sozinho todo o trabalho necessário, oferecer um ótimo atendimento, garantir uma experiência incrível e ainda manter uma boa qualidade de vida”, complementa o executivo.
Vagner Dutra, reforça que foi com essa experiência que o trio de fundadores teve certeza de que não estavam inventando um problema para resolver, “mas resolvendo um problema enorme que já era solucionado com um alto custo, sem tecnologia e design.”
A Assis conta com duas formas de monetização: uma através de cobranças pela captura dos pagamentos e outra na forma de assinatura SaaS. “Esse modelo me permite atender um autônomo que ainda está no início e não quer investir em uma assinatura de software, mas está disposto a arcar com custos de captura de pagamentos que já teria de qualquer forma. Quando ele crescer um pouco, temos certeza de que migrará para uma assinatura paga com mais recursos”, diz Bergamo
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