Criada em 2005 com a chancela do ídolo Pelé, a empresa que leva o nome do jogador decidiu mudar completamente de modelo de negócio neste ano e agora aposta no e-commerce. O Pelé Club nasceu como uma rede de academias tradicional, mas decidiu fazer algumas mudanças e entrar no digital
Quem me explicou o que rolou foi Adriana Camargo, diretora executiva da entidade. “Não vendemos mais só franquia de academia de ginástica, e sim de vários esportes e modalidades”, explica ela. Antes, a venda da franquia trazia uma série de serviços embarcados, mas o Pelé Club decidiu tirar tudo isso e vender esses produtos apenas para os estabelecimentos que precisam, por meio do e-commerce.
“O franqueado compra o Pelé Club e adota a nossa marca e o método de treinamento. A partir dai, ele passa a comprar produtos e serviços pela internet”, explica a executiva. No e-commerce da empresa, é possível comprar, por exemplo, material gráfico, análises de mercado e o uso do disparo de e-mail marketing para os alunos.
Segundo Adriana, a mudança reduziu bastante o custo para se ter uma franquia do Pelé Club –caiu de uma média de R$ 8 mil para cerca de R$ 900. “O nosso foco agora está nas academias de pequeno e médio porte que precisam competir com as grandes redes que estão se aproximando, mas não têm capacidade financeira de bancar a campanha de marketing.”
A executiva afirma que não houve nenhum investimento externo extra para a mudança de modelo. “Tivemos que reorganizar o negócio”, conta ela.