Steven Schwartz, um advogado americano, está enfrentando críticas do tribunal de justiça dos EUA por utilizar informações fictícias fornecidas pelo ChatGPT em um processo movido por seu cliente contra a companhia aérea Avianca.
No processo, o cliente acusa a empresa de ser responsável por um incidente em que ele foi atingido por um carrinho durante um voo ocorrido em 2019. Steven Schwartz solicitou outros casos à plataforma sem verificar se eles eram reais. O advogado explicou que utilizou a inteligência artificial apenas como complemento para o caso.
Após apresentar as informações ao júri e ao juiz, foi descoberto que os casos fornecidos pelo ChatGPT eram inventados, o que invalidou os argumentos do advogado. Steven admitiu em uma declaração juramentada que havia utilizado o chatbot da OpenAI em sua pesquisa.
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Steven alega ter perguntado diretamente ao ChatGPT sobre a veracidade das informações fornecidas, chegando até mesmo a solicitar uma fonte que confirmasse o caso. Em resposta, o ChatGPT pediu desculpas pelo equívoco anterior e insistiu que o caso era real, mencionando que poderia ser encontrado no Westlaw e no LexisNexis.
Segundo Schwartz, ele não tinha conhecimento de que o conteúdo poderia ser falso e expressou arrependimento por ter usado inteligência artificial em sua pesquisa legal, afirmando que não fará isso novamente sem verificar completamente a autenticidade.
Após descobrir a conduta do advogado, o juiz decidiu suspender o caso para estudar possíveis sanções e investigar Steven. De acordo com o New York Times, o advogado afirmou que não teve a intenção de enganar a Avianca ou o júri e que utilizou as informações falsas apenas como complemento.
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