A Apple se pronunciou na quarta-feira para esclarecer o uso de dados coletados pela sua assistente de voz, Siri, após resolver um caso legal que envolvia alegações de violação de privacidade. A empresa pagou US$ 95 milhões para encerrar a ação coletiva, na qual foi acusada de gravar conversas privadas sem o consentimento dos usuários e compartilhá-las com anunciantes.
Em um comunicado, a big tech negou que tenha utilizado dados da assitente de voz para criar perfis de marketing, destacando que nunca vendeu essas informações a terceiros. “A Apple nunca usou dados da Siri para criar perfis de marketing, nunca os disponibilizou para publicidade e nunca os vendeu a ninguém para qualquer finalidade”, afirmou.
Gravações e privacidade dos usuários Apple
A empresa detalhou como funciona o processo de coleta de dados, explicando que, em alguns casos, a assistente de voz requer interação com os servidores para fornecer respostas precisas, mas que são usados apenas dados mínimos e necessários para esse fim. A big tech também esclareceu que gravações de áudio só são armazenadas caso o usuário opte explicitamente por contribuir com o aprimoramento da assistente de voz, sendo essas gravações usadas exclusivamente para melhorar o serviço.
Esse esclarecimento veio em resposta a interpretações equivocadas, que sugeriram que o acordo seria uma admissão de culpa. A big tech aproveitou a oportunidade para reforçar seu compromisso com a proteção de dados dos usuários e anunciou que continuará a trabalhar em tecnologias que garantam mais privacidade e segurança nas interações com a assistente de voz.
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