O festival South by Southwest (SXSW), que aconteceu no início de março em Austin, nos Estados Unidos, apresentou diversas palestras e painéis com temas desde inovação e tecnologia até arte, cultura e entretenimento, com apresentações musicais e um festival de filmes. Não faltaram também apresentações de startups, projetos, networking e aportes de fundadores e investidores experientes para escalar os negócios ao próximo nível. Dentre os diversos tópicos discutidos no festival, o empreendedorismo estava em todas as conversas.
Seja para falar de tendências para o presente ou o futuro, estamos sempre focados em pessoas e não há como fazer isso sem falar em pluralidade de pensamentos e na própria inovação. Nesse contexto, pude ver mais países interessados em atrair os empreendedores para seu ecossistema – especialmente empresas que estivessem usando tecnologias como inteligência artificial e dados para impulsionar serviços e transformar mercados – com o objetivo de resolver problemas específicos do seu mercado.
O Brasil, por exemplo, teve a maior delegação internacional deste ano, sendo representado também por mais de vinte painéis desenvolvidos por brasileiros na programação. Tendo em mente que queremos construir algo, colaborar e fortalecer o ecossistema de inovação e impacto do nosso país, ter a presença da Casa São Paulo no evento simboliza um passo significativo.
A iniciativa, fruto da parceria entre o Governo do Estado, Rede Gerando Falcões e SRCOM, demonstrou o potencial e o interesse do Brasil em contribuir para o cenário global, com uma vitrine de inovação, criatividade e diversos ramos de negócios, desde tecnologia até saúde e governança, grandes forças de São Paulo. Outros pontos de destaque foram as atrações e entretenimentos que têm origem na capital paulista, como grafiteiros e artistas.
A diversidade presente no evento levantou questionamentos sobre o potencial de outras regiões do Brasil em se destacar. Além de ampliar nossa participação no ecossistema global de empreendedorismo, essas “casas” regionais podem promover parcerias e apoiar redes de inovação social, tecnológica e ambiental, apresentando soluções criativas para os desafios que enfrentamos.
Na minha visão, os temas mais relevantes foram inteligência artificial e mudanças climáticas, discutidos em reuniões de conselhos e áreas de inovação no Brasil e no mundo. Países como a Dinamarca também se destacaram, mostrando o interesse global em investimentos e soluções ambientais. É crucial abordar esses temas para conscientizar a população e engajar mais empresas sobre a importância da preservação do meio ambiente em meio aos avanços tecnológicos.
Durante o evento, uma série de debates foram conduzidos com o intuito de explorar iniciativas voltadas à correção dos cursos das Inteligências Artificiais, especialmente aquelas que apresentam potencial para causar danos às pessoas se não forem implementadas com o devido cuidado ético. Um ponto de destaque recaiu sobre empresas e startups empenhadas em introduzir mais privacidade, ética e equidade no ecossistema, reduzindo os vieses discriminatórios.
Essa tendência enfatiza a importância da diversidade de opções de investimento para o progresso dos países. Além disso, houve discussões sobre o papel das Inteligências Artificiais no enfrentamento das mudanças climáticas, destacando como essas tecnologias podem contribuir para a mitigação e adaptação aos impactos ambientais.
Ficou claro que a diversidade é um elemento benéfico para os negócios, impulsionando a criação de mercados mais amplos e saudáveis, capazes de atender a uma variedade de públicos. Essa abordagem não apenas impulsiona o crescimento econômico, mas também contribui para uma sociedade mais inclusiva e justa.
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