O regulador de concorrência do Reino Unido propôs princípios para reger os novos modelos de inteligência artificial (IA) nesta segunda-feira (18), incluindo responsabilidade, acesso e transparência, enquanto busca promover o crescimento competitivo na tecnologia em rápida evolução.
A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) começou a analisar o impacto das aplicações generativas de IA, como o ChatGPT, em maio, para tentar garantir que a tecnologia beneficiasse empresas e consumidores.
A presidente-executiva da CMA, Sarah Cardell, disse que há um potencial real para a tecnologia turbinar a produtividade e tornar milhões de tarefas diárias mais fáceis – mas um futuro positivo não pode ser considerado garantido.
“É por isso que propusemos hoje estes novos princípios e lançámos um amplo programa de envolvimento para ajudar a garantir que o desenvolvimento e a utilização de modelos de base evoluam de uma forma que promova a concorrência e proteja os consumidores”, disse ela.
O primeiro-ministro Rishi Sunak elogiou o Reino Unido como líder global na regulamentação da IA e o país sediará uma cúpula de segurança da IA em novembro.
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Princípios propostos para o uso de inteligência artificial
Os princípios propostos hoje publicados visam orientar o desenvolvimento para ajudar as pessoas, as empresas e a economia a beneficiarem plenamente da inovação e do crescimento que a IA podem oferecer.
Os princípios propostos são:
- Responsabilidade – Os desenvolvedores e implantadores de IA são responsáveis pelos resultados fornecidos aos consumidores.
- Acesso – acesso imediato e contínuo aos principais insumos, sem restrições desnecessárias.
- Diversidade – diversidade sustentada de modelos de negócios, incluindo abertos e fechados.
- Escolha – escolha suficiente para as empresas decidirem como usar IA.
- Flexibilidade – ter flexibilidade para trocar e/ou usar várias IAs de acordo com a necessidade.
- Negociação justa – nenhuma conduta anticoncorrencial, incluindo autopreferência anticoncorrencial, vinculação ou agrupamento.
- Transparência – os consumidores e as empresas recebem informações sobre os riscos e limitações dos conteúdos gerados por IA para que possam fazer escolhas informadas.
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