Desde a revolução industrial, o principal meio para se obter essa energia era por meio de motores a combustão, que se utilizavam de combustíveis fósseis. Hoje, com tecnologia e uma preocupação maior em sustentabilidade, novas formas de se obter essa energia surgem, e é aí que a Solfácil entra no mercado.
Visando estimular ainda maiso setor de energias sustentáveis, a Solfácil foca seus esforços em soluções ligadas à energia solar, tornando possível a adesão ao modelo que ainda é pouco utilizado no Brasil, mas o mercado brasileiro começa a dar grandes passos se comparado ao cenário mundial.
Em 2022, cerca de 800 mil pessoas instalaram painéis solares no Brasil, o que sagrou o país como o segundo mercado que mais instala equipamentos solar em suas residências e comércios, estando atrás apenas da China e superando grandes economias como Estados Unidos, Alemanha, Austrália, segundo a própria base de dados da Solfácil.
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O retorno de um investimento de energia solar é alto. Já que temos no Brasil uma tarifa de energia cara e muito sol ao longo do ano, o custo de energia solar no Brasil é relativamente baixo se comparado a outros países. Com a instalação, a própria casa produz toda a energia necessária para o uso, e a Solfácil estima que a economia já no primeiro mês seja de até 95% da conta de energia.
“A perspectiva que temos é de muito crescimento no Brasil, por alguns motivos. O nível de penetração da energia solar distribuída ainda é muito baixo, temos entre 2% a 3% das unidades consumidoras com energia solar. Para se ter uma ideia, esse número só na Califórnia é de 20%, ou seja, ainda nem estamos próximos do nível de penetração que eles tem hoje, e que continuam crescendo”, explica Fábio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.
De instaladora à representante em quatro frentes do mercado
A história da startup começou fora do Brasil, quando o fundador Fabio Carrara realizava seu MBA nos Estados Unidos e percebeu como o mercado já era relevante por volta de 2015. Ao voltar pro Brasil, Fábio se aperfeiçoou na área e passou a ser um integrador, nome dado aos responsáveis pela instalação e coordenação dos produtos.
Foi em 2018 que a Solfácil realmente se desenvolveu para mudar de vez o mercado de energia solar no Brasil, criando a primeira fintech que tornava possível o financiamento do projeto.
Para tornar possível o sonho de transformar uma residência em um local autossustentável energeticamente, a Solfácil criou um ecossistema que abrange as quatro principais frentes da energia solar, são eles: a fintech, tornando possível o financiamento do projeto; o e-commerce, com a distribuição de equipamentos fotovoltaicos; um intermediador entre o instalador e cliente que quer transformar sua casa, e uma área de IoT, que surgiu com o desenvolvimento da Ampera, submarca que monitora e coordena a eficiência da casa.
“A grande beleza de um ecossistema é fazer tudo em um mesmo lugar. Nesse sentido, é o contrário na verdade, tudo está unificado e tudo trabalha em uma mesma direção, não é separado, não são empresas, são braços que se somam e tornam uma experiência melhor para o nosso integrador e consequentemente para o cliente final”, comenta Fábio.
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Apesar de ter sido o plano inicial, o braço de fintech da empresa já foi superado, sendo agora o mais ativo o e-commerce dos produtos próprios da Solfácil. A startup utiliza um processo B2B2C: tudo começa com o cliente montando um orçamento com o integrador, em seguida o integrador adquire os produtos da Solfácil e os instala na casa do cliente, e depois a relação é direta entre cliente e startup.
Solfácil e o mercado de energia solar no Brasil
Sendo a pioneira no Brasil em oferecer serviços financeiros ligados à energia solar, a Solfácil já arrecadou mais de R$ 1,2 bilhão em investimentos, e utilizaram essa quantia para investir em suas frentes de desenvolvimento de produtos e em um novo centro de distribuição em Pernambuco, além do original em Santa Catarina.
Além disso, o valor serviu para gerar capital de caixa que tornou possível a oferta de cada vez mais crédito com o financiamento. Apesar de não serem um banco, o serviço da Solfácil exige que funções de um. A startup também se juntou ao BNDES para criar um fundo de créditos para estimular a utilização de energia solar na Amazônia.
“Nós da Solfácil acreditamos muito no potencial do Brasil com a energia solar. Nós somos o segundo país que mais cresceu a instalação desse equipamento, alcançamos essa marca mesmo não sendo o segundo maior país em extensão territorial, e muito menos a segunda maior riqueza mundial”, finaliza o CEO.
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