O Viddy, aplicativo criado em 2021 para ressignificar o papel do vendedor de loja no varejo digital, recebeu seu primeiro investimento de R$ 500 mil pela DOMO Invest e totalizou R$ 1 milhão, sendo que a diferença veio de outras VCs, como Bossanova Investimentos e Urca Angels, assim como dos investidores-anjo Rodrigo Tognini, Marco Crespo, Guilherme Hilsdorf e Lucas Fireman.
O Viddy garante autonomia e ferramentas para que os vendedores de varejo continuem atendendo aos clientes depois da relação construída com o estabelecimento. Além disso, permite que cada vendedor de loja possa construir a sua própria carteira, receber pagamentos digitais, por link ou PIX, além de poder acessar uma rede de entregadores para finalizar o envio do pedido.
Viddy de olho no WhatsApp
Também no final do ano passado, o Instituto Locomotiva realizou uma pesquisa com 7,7 mil pessoas em todo o país para entender seus comportamentos e hábitos de consumo. Com 87% das respostas, o WhatsApp foi citado como uma das principais ferramentas digitais utilizadas para vendas, atrás apenas pelo PIX (97%). Atentos a esse movimento, os fundadores do Viddy notaram que é justamente aí que havia um espaço a ser preenchido.
“A lista de clientes do vendedor do varejo e de consumidores fidelizados existe há muito tempo, e este fluxo não é uma novidade. Porém, percebemos que existia uma oportunidade de profissionalizar esse modelo de atendimento e vendas, dando para os varejistas visibilidade do que acontece na ponta. Esta foi a nossa sacada para a fundação do Viddy”, explica Daniel Gentil, cofundador da startup, junto com Fernando Antunes.
A ideia da startup nasceu em plena pandemia, quando Daniel, que carrega o sobrenome de uma das maiores corporações de franquias do Brasil, o Grupo Gentil Negócios, sediado na Região Nordeste, decidiu estender sua atuação no conselho para vivenciar os desafios do fechamento de loja. O Viddy, à época uma solução da companhia, chegou a se tornar o maior tíquete médio e é um dos principais canais digitais do conglomerado. “Basicamente, adicionamos uma nova loja de faturamento sem precisar de nenhum tijolo”, lembra.
Ele conta: “Com minha experiência no universo das startups, sabia que a solução estava na ponta, no chão de loja, onde o produto e o cliente estão mais próximos. Percebi, vivenciando o dia a dia, a abertura e o fechamento de alguns pontos de vendas, que o principal potencial do vendedor no digital estava na continuidade do atendimento que havia se iniciado no ambiente físico. Mas para isso ele precisava de uma ferramenta que estruturasse esta relação e o permitisse vender à distância”.
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Foco no crescimento
Franco Portillo, gestor da DOMO Invest, fala do crescimento da startup e do potencial que ela apresenta. “Em apenas um ano, o Viddy dobrou de tamanho, transacionando dezenas de milhões de reais. Somente no último mês, o incremento foi de 50% de receita. A startup atua num segmento que ganha cada vez mais relevância, o conversational commerce. E considerando que o faz com um meio que o brasileiro adora, que é o WhatsApp, presente em mais de 90% dos celulares, de pessoas de todos os setores e classes sociais, tem um oceano azul pela frente. A grande sacada dos founders foi utilizar a tecnologia para aumentar a produtividade do vendedor, sem substituir a relação humana de uma venda convencional”.
Apesar do pouco tempo de vida, o Viddy já coleciona alguns cases de sucesso. É o caso dos franqueados Carlos Guido, CEO do Grupo Vilarouca, João Alcides, CEO do Grupo Motta, e Afrânio Plutarco, CEO do Grupo Leão, que operam marcas como Arezzo, Adidas, mmartan e Crocs. “São clientes que já faturam milhões de reais por ano com o Viddy, com algumas lojas registrando quase 20% da receita por meio do WhatsApp do vendedor”, finaliza Daniel Gentil.
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