As startups da América Latina captaram US$ 441 milhões em 84 rodadas de investimento em junho, segundo dados da plataforma Sling Hub, divulgados nesta semana. Este foi o segundo melhor mês do ano para o ecossistema, abaixo apenas de janeiro, quando foram captados US$ 740 milhões.
Embora os números ainda estejam mais baixos do que os patamares de 2021 e 2022, já existe uma ponta de esperança para uma recuperação do ecossistema no próximo semestre. Os números de junho representam um aumento de 17% na quantidade de deals e de 68% no volume aportado em relação ao mês anterior. Em comparação ao mesmo período no ano passado, houve queda de 51% no capital levantado.
Em junho, o Brasil perdeu o posto no ranking de participação dos países para a Colômbia – com duas rodadas em proptechs que responderam por 25% de todo o investimento da região, da La Haus, US$ 62 milhões, e da Habi, US$ 50 milhões. O país representou 38% do volume total, com US$ 168 milhões investidos em 12 rodadas. O Brasil ficou em segundo lugar, com US$ 143 milhões investidos em 42 deals. Em terceiro ficou o México, com 16% do volume investido.
No Brasil, os maiores rounds levantados no país foram de fintechs: Superlógica (US$ 30 milhões), VIPe (US$ 22 milhões) e Asaas (US$ 20 milhões).
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No mercado de fusões e aquisições, o Brasil se destacou com a aquisição da Pismo pela Visa, no valor de US$ 1 bilhão. A startup foi a primeira empresa latino-americana comprada pela gigante norte-americana e se transformou em uma das maiores operações de M&A da região. Ao todo, a região registrou 17 aquisições e duas fusões em junho, marcando o crescimento de 21% e 100% em relação a maio, respectivamente.
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