Na última segunda-feira (19), a Caixa Econômica anunciou que começaria a cobrar uma tarifa sobre as transferências de PIX para pessoas jurídicas (PJ). No entanto, devido às dúvidas e ao descontentamento expressado pela população nas redes sociais, o governo federal optou por suspender temporariamente a medida.
Em nota divulgada pela instituição financeira, a Caixa Econômica confirmou a suspensão da cobrança e declarou que o objetivo é ampliar o prazo para esclarecimentos adicionais, permitindo que os clientes se adaptem e se informem melhor sobre o assunto, uma vez que “a proliferação de conteúdos inverídicos gerou especulações”, segundo a Caixa.
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Segundo a Caixa Econômica, a cobrança da tarifa do PIX seria aplicada apenas às pessoas jurídicas privadas da Caixa, ou seja, MEIs, beneficiários de programas sociais e pessoas físicas não seriam afetados.
Além disso, as tarifas seriam cobradas nas operações em que ocorresse o envio de pessoas jurídicas para pessoas físicas por meio de inserção manual de dados, chave PIX e iniciador de pagamento, ou envios de PJ para PJ via inserção manual. O valor dessa operação seria de 0,89% do valor da transação, com custo mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50.
No caso de recebimentos em transações de pessoas físicas para pessoas jurídicas, o valor da operação poderia ser de 0,89% do valor da transação, com custo mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130. Por fim, em transações de PF para PJ via QR Code (por PIX), seria cobrado 1,20% do valor da operação, com custo mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130.
Inicialmente, a nova medida entraria em vigor em 19 de julho. No entanto, com a suspensão determinada pelo governo, a instituição financeira não anunciou se a medida passará por ajustes ou se uma nova data será estabelecida para sua implementação.
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