Enviada pelo senador americano, Bernie Sanders, a carta direcionada a Andy Jassy, CEO da Amazon, pede esclarecimento de informações sobre lesões, ritmo de trabalho e cuidados médicos inadequados fornecidos pela empresa. O senador é presidente do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões (Help, na sigla em inglês) do Senado dos Estados Unidos.
O Senador ainda criou um site para que trabalhadores que passaram por situações desagradáveis da empresa possam compartilhar suas experiências de maneira anônima e agregar à investigação.
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“A busca da empresa por lucros a todo custo levou a ambientes físicos inseguros, intensa pressão para trabalhar em taxas insustentáveis e atendimento médico inadequado para dezenas de milhares de trabalhadores da Amazon todos os anos”, comenta Bernie Sanders em sua carta.
Amazon acusada de explorar seus colaboradores
Ao longo dos anos, trabalhadores da empresa descreveram a experiência “exaustante” de longas horas percorrendo armazéns que podem ter o tamanho de 28 campos de futebol, enquanto a empresa monitora seus movimentos. Na carta, Sanders ainda comenta que os armazéns da Amazon “são excepcionalmente perigosos” e comentou citações recentes da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional do Departamento do Trabalho contra a empresa.
“Se a Amazon pode se dar ao luxo de gastar US$ 6 bilhões em recompra de ações no ano passado, pode se dar ao luxo de garantir que seus armazéns sejam locais seguros para trabalhar. Se a Amazon puder pagar a você US$ 289 milhões em compensação total nos últimos dois anos, ela poderá tratar todos os seus funcionários com dignidade e respeito, não com desprezo”, completa o Senador.
O pedido de Sanders é que a Amazon forneça informações sobre as taxas de lesões e rotatividade em seus armazéns, a conexão entre o ritmo extremamente rápido de trabalho exigido dos trabalhadores da Amazon e essas taxas de lesões, e os cuidados médicos inadequados fornecidos nas clínicas médicas locais da empresa.
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