O Nubank completa no mês de maio 10 anos desde sua fundação, que aconteceu no dia 6 de maio de 2013. O banco digital convidou jornalistas para um evento em sua sede para falar um pouco de sua história, expectativas para o futuro e como o mundo mudou nesses 10 anos, e o Nubank acompanhou esse movimento.
Abrindo o evento, David Vélez, CEO e cofundador do Nubank, contou um pouco da história do banco e como funcionava essa integração entre executivos estrangeiros. O colombiano se juntou com Cristina Junqueira, brasileira, e Edward Wible, americano, em uma casa simples em São Paulo. o CEO brinca que o local já funcionava como filtro para quem fosse fazer entrevistas, engravatados e não-disruptivos se assustavam com o local.
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“O Nubank nasceu em um local simples como uma empresa simples, nós víamos as dores dos brasileiros e criamos um cartão de crédito focado sempre na luta contra a burocracia apresentada pelos bancos tradicionais. Desde a fundação, a meta do Nubank é lutar contra a complexidade e empoderar as pessoas”, comenta David Vélez, CEO do Nubank.
Trajetória do Nubank nesses 10 anos
Como primeiro produto oferecido pela techfin, o cartão de crédito sem anuidade chegou como uma grande inovação do mercado e logo se tornou viral, movimento não comum no Brasil, recebendo mais de 1 milhão de solicitações apenas em 2015. Para comparação, a empresa recebeu mais de 4 milhões de aplicações apenas no primeiro trimestre de 2023.
O Nubank se tornou muito atrativo para clientes pertencentes da média e baixa renda brasileira, muitas vezes sendo a primeira experiência financeira das pessoas. A não cobrança de tarifa e baixa burocracia, são fatores responsáveis pelo interesse do banco, segundo o CEO da empresa.
Vélez se anima ao falar do números do neobanco, ele explica que o Nubank nasceu de um investimento em bootcamp de R$ 150 mil, e depois de receber mais de 80 milhões de clientes em sua plataforma, hoje o banco conta com uma receita anual de R$ 25 bilhões, num espaço de 10 anos.
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Youssef Lahrech, COO e Presidente da empresa, comenta que o sistema financeiro o surpreendeu, o marroquino explica que a quantidade de burocracia o assustou, por isso a proposta disruptiva do Nubank chamou tanto sua atenção. “O que mais me chama atenção no Brasil é a revolução do sistema financeiro e sua velocidade. O surgimento do PIX mostrou que o mundo precisa aprender com o Brasil”, comenta o executivo.
A persona dos clientes do Nubank
Guilherme Lago, CFO do neobanco, comenta que o ponto forte do Nubank é o baixo custo de aquisição de clientes, que atualmente desembolsa US$ 6,5 por cliente, comenta também que a forma mais comum de divulgação é a disseminação pelos próprios usuários. “Temos orgulho de falar que nossos principais agentes de divulgação da nossa plataforma são nossos próprios clientes, que nos ajudam falando o quanto gostam e o quanto a plataforma é útil”, comenta o CFO.
O CFO do banco comenta que a receita média dos atuais clientes do banco gira em torno de US$ 8, que os classificam bem abaixo da média do mercado, que está por volta de US$ 50. O Nubank agora vai em busca de crescer sua linha premium, o cartão ultravioleta, trazendo novas funções de investimentos e ferramentas financeiras, para se tornar a única “Money Plataform” dos brasileiros.
Expectativa do Nubank para os próximos 10 anos
Além do Brasil, o Nubank começou a operar tanto na Colômbia, quanto no México, onde já possui mais de 3,2 milhões de contas e foi a primeira experiência bancária entre 45% dos clientes mexicanos. “Nosso desafio com os mexicanos foi ensinar que instituições financeiras são um futuro inevitável, no país ainda é comum guardar dinheiro embaixo do colchão, mesmo sendo afetado pela inflação”, completou a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira.
Ainda focando em novas frentes de negócios, David Vélez explica que o Nubank deve focar ainda mais no novo marketplace interno. Dentro do próprio aplicativo do banco, usuários podem conferir ofertas exclusivas e pagar com o próprio saldo em conta, evitando cobranças de intermediadores.
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