Na última quinta-feira (27), em São Paulo (SP), aconteceu a Mansão das Empreendedoras, um evento para mulheres fundadoras de startups, realizado pela Rede Mulheres Empreendedoras (RME). Esta é a sexta edição do encontro que tem como objetivo ajudar que mais mulheres ocupem espaços no mercado de trabalho e acessem oportunidades, investimento e fortaleçam a sua rede de network.
Durante o evento, as participantes puderam bater um papo, fazer networking, e receber mentoria de pessoas, principalmente mulheres, que já atuam na área. Durante algumas palestras, empreendedoras puderam falar sobre o seu negócio e pedir dicas para fundadoras e/ou mulheres que ocupam cargos de liderança dentro das empresas.
Nomes de peso marcaram presença no local e, para falar sobre a importância de criar comunidades e de tê-la como estratégia de crescimento, Alana Leguth, Sócia-Diretora KondZilla, Marcelo Campos,Community Manager e Ex- Nubank, Mayumi Sato, CMO da Sexlog, Dany Carvalho, CEO da Órbi Conecta, e Amanda Momente, CEO e fundadora da Wonder Size, subiram no palco para falar sobre as suas experiências com as comunidades e dar dicas para fortalecê-las.
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Dany Carvalho iniciou o bate-papo falando sobre a importância do evento e do assunto abordado. “Como é especial estar aqui e falar sobre um assunto que eu amo: comunidades. Não importa de onde veio, classe social e afins, o que importa é como nos conectamos com outras pessoas”, comenta.
Nesse momento, as palestrantes aproveitaram para falar sobre como perceberam que a conexão com a comunidade poderia fazer a diferença no seu negócio. Segundo Alana, a virada de chave aconteceu quando “as marcas começaram a parar de pedir para que tirássemos o logo delas da nossa plataforma”, comenta. “A música urbana não era vista com bons olhos e ainda rola um preconceito, mas notamos que as marcas começaram a chamar os nossos artistas para fazer publi, e foi aí que percebemos o peso da nossa comunidade”.
Já Amanda diz que: “sempre tivemos uma comunidade definida que era trabalhar com mulheres gordas que querem praticar esportes. Antes da pandemia estávamos indo bem e quando a crise chegou tive que desfazer a sociedade e só foi ladeira abaixo”, brinca. “Ficamos em uma situação bem difícil, e eu me vi em um momento onde queria trazer pessoas novas. Foi nessa hora que cheguei a conclusão de que só iria me relacionar com quem gostaria de se relacionar comigo, então não faço nada sem consultar as minhas clientes”.
Marcelo Campos, que foi Community Manager durante 6 anos do Nubank, diz que viu os grupos do banco digital se formando aos poucos. “Passamos por uma crise, e foi uma comunidade do Facebook que nos ajudou a disseminar as informações de forma correta. Nesse momento percebemos a importância da comunidade”.
Mayumi, contou que: “Há mais de 10 anos tínhamos um fotolog e, por uma ironia do destino, algumas pessoas começaram a subir fotos íntimas. E isso começou a ser controlado e moderado, porque se continuasse daquele jeito, o site iria cair. E para ajudar nessa mudança, quem adotou a plataforma foi uma comunidade de swing. No final das contas, o que resolvemos fazer é ouvir as pessoas, para atender aquilo que elas procuram”.
Para finalizar a conversa, as palestrantes dividiram com o público o que torna a comunidade forte. “Propósito, união e diálogo, porque o primeiro une as pessoas e o terceiro guia para que elas cheguem ao objetivo final”, comenta Alana. “Quem está gerindo a comunidade precisa entender como funciona a comunidade e o que ela precisa”, complementa Marcelo.
“Protagonismo foi algo que proporcionei para as minhas clientes. De certa forma eu falo que sou uma voz de uma comunidade mas quem faz dar certo são elas. Quando você vai dando voz às pessoas, elas vão participando e isso deixa a comunidade mais forte”, afirma Amanda. “Sentar e assumir que essa é a minha persona, e essas são as pessoas que eu tenho que agradar. E por isso, muitas vezes precisaremos tomar decisões difíceis para agradá-las, deixando tudo mais consolidado e firme”, finaliza Mayumi.
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