A BlackRocks, startup focada em promover acesso à população negra em ambientes altamente inovadores e tecnológicos, recentemente, materializou um estudo realizado em 2021 em parceria com a Abstartups que mapeia por meio de catálogo o perfil das startups fundadas por pessoas negras.
“O objetivo do mapeamento é deixar público, informações preciosas destas empresas (nome, área de atuação, região, site, fundador e outros dados) para que ganhem mais visibilidade, recebam investimentos e façam negócios reais e lucrativos”, diz Maitê Lourenço, fundadora e CEO da BlackRocks.
O mapeamento dessas startups levou cerca de pouco mais de 1 mês para ser concluído. O questionário em formato de formulário online circulou entre os dias 05 de agosto a 19 de setembro de 2021 e teve como objetivo coletar respostas de fundadores ou representantes das startups do Brasil. A pesquisa teve 2.571 respondentes, dentre esses 1.820 (70,8%) se autodeclaram brancos, amarelos ou indígenas, grupo denominado na análise como não-negros.
“Vale pontuar que os amarelos e indígenas que compõem o grupo de não-negros somam juntos apenas 2,1% desse grupo. Já os que se autodeclaram pretos ou pardos somam 25,1% respondentes. Da base geral, 4,1% das pessoas optaram por não informar sua autodeclaração racial”, comenta Maitê.
Confira aqui o Mídia Kit do Startupi!
O mapeamento mostra que de cada grupo analisado, 29,3% dos pretos e pardos já receberam investimento, contra 36% dos não-negros. Entre os pretos e pardos, os tipos de investimento se concentram em Investidor Anjo (34,2%), Seed (33,7%), Programa de Aceleração (20,5%) e Venture Capital (3,2%). Já quando se trata dos não-negros, os tipos de investimentos são similares, mas com acentuadas variações no percentual: Investidor Anjo (43,9%), Seed (22,3%), Programa de Aceleração (16%) e Venture Capital (7,5%).
Para Maitê o que mais chamou atenção nos dados levantados é que 89,8% das startups lideradas por pardos e negros foram fundadas entre 2015 e 2021, o que, segundo os especialistas, indica um momento de aceleração desses negócios. Em relação a presença ou não no mercado estrangeiro, entre as startups não negras, 18,3% possuem negócios no exterior. Entre as negras, 15%.
“Os dados apontam o valor e a importância dos empreendedores negros no ecossistema de startups. O acesso à educação e à tecnologia são capazes de tirar a população negra desse eixo de continuidade das consequências da escravidão e levá-la para outro patamar”, finaliza Maitê.
Para se cadastrar, é só entrar no site do mapeamento e clicar no botão “Cadastre sua Startup”.
Acesse aqui e saiba como você e o Startupi podem se tornar parceiros para impulsionar seus esforços de comunicação. Startupi – Jornalismo para quem lidera a inovação.