Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e agora indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como futuro ministro da Fazenda, anunciou nomes e ideias que irão compor a sua equipe econômica no próximo ano.
Em entrevista a jornalistas, Haddad anunciou apenas dois nomes que irão compor a sua equipe, o primeiro é o ex-banqueiro Gabriel Galípolo, que será o secretário-executivo (número 2 da pasta), o segundo é o economista Bernard Appy, que será secretário especial para lidar com a reforma tributária.
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Reforma e Carga tributária
Durante os últimos anos a reforma trabalhista, que entrou em vigor em 2017, tem sido muito discutida dentro das empresas. Há quem discorde das alterações realizadas e há quem acredite que tais mudanças foram e continuam sendo necessárias.
Haddad disse em declarações anteriores que uma das prioridades do governo eleito é a Reforma Tributária, e para cuidar deste assunto o ex-prefeito nomeou o tributarista Bernard Appy para ser secretário especial do Ministério da Fazenda.
Segundo o futuro ministro, a reforma tributária poderá caminhar junto das discussões sobre o novo arcabouço fiscal de 2023. Já sobre a possibilidade de um aumento de tributos no próximo ano, Haddad não confirmou. “Se o diagnóstico preliminar estiver correto vamos pensar, a partir do recálculo, nas providências que vamos tomar já para o ano que vem”, comentou.
Divisão do Ministério da Economia e PPPs
O Ministério da Economia foi dividido em três: Planejamento, Fazenda e Indústria e Comércio. O ex-prefeito diz ver a divisão como algo positivo. “Eu pessoalmente acho um modelo melhor, ter um ministro do planejamento”, comenta. “Isso pode definir um padrão de relacionamento e trabalho mais interessante do que o concentrado nas mãos de uma pessoa só.”
Sobre apostar mais em parcerias público-privadas (PPPs) para avançar com investimentos que demandam um período longo, ele citou que a área de mobilidade urbana pode ser destravada com parcerias entre PPPs. “Há uma ansiedade por investimentos de longo prazo, que nem sempre isso cabe no mercado de capital privado”, avaliou.
Agora, sobre o comando dos bancos públicos, Haddad disse que os nomes ainda estão sendo analisados pelo presidente Lula, e não mencionou os nomes. Já o BNDES, que hoje está vinculado ao Ministério da Economia, será comandado por Aloizio Mercadante e ficará subordinado ao Ministério da Indústria e Comércio, que provavelmente será recriado.
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