Por Bruna Galati
Nesta quinta-feira (17), acontece o primeiro dia do CASE 2022, maior evento de inovação e empreendedorismo da América Latina. Gabriela Toribio, Managing Director na Wayra e Vivo Ventures e Rafael Marciano, Head de Open Innovation da Wayra, marcaram presença no evento com o painel “Estratégia de inovação e corporate venture capital em grandes empresas”. Os palestrantes compartilharam a trajetória da Vivo dentro do ecossistema de startups, que começou há cerca de 10 anos.
Em 2012, pensando na estratégia de criar novos negócios, a empresa criou uma cultura de inovação. “Começamos com uma iniciativa de cultura porque estamos em uma grande empresa, é importante repetir a necessidade da expansão tecnológica e parceria com startups para que isso vire essência e se torne parte do nosso DNA”, afirma Gabriela, ao contar sobre a vinda da Wayra, hub de inovação aberta da Vivo, ao Brasil.
A Wayra investe em startups em rodada pré-seed e seed (estágio inicial e de estruturação de produto) e cujo negócio tenha relação com a estratégia da empresa. Somente em 2021, foram gerados aproximadamente R$ 70 milhões em negócios entre a Vivo e as startups do portfólio da Wayra, e já aconteceram 83 investidas desde seu lançamento no país.
Este ano, a empresa deu mais um passo em direção a inovação e tecnologia e fundou o Vivo Ventures, fundo Corporate Venture Capital de R$ 320 milhões para investir em startups brasileiras com soluções inovadoras nas áreas de casa inteligente, saúde e bem-estar, finanças e tech bets, setores-chave para o posicionamento da Vivo como hub digital.
Para o setor de casa inteligente, a meta é ser o ponto de referência principal para seus clientes quanto o assunto é automação residencial. No segmento da saúde, a empresa quer ofertar produtos e serviços capazes de complementar a jornada do paciente em saúde e bem estar. Para as finanças, a Vivo quer auxiliar na gestão financeira de seus clientes, e complementar suas necessidades com produtos direcionados ao B2C. Nas tech bets, o objetivo da companhia é melhorar continuamente os seus serviços, buscando soluções de tecnologia capazes de causar impacto no seu core business.
“Nosso objetivo é acelerar e aportar valor no ecossistema B2C da Vivo através da inovação aberta, afinal somos uma Corporate Venture Capital, buscamos o retorno financeiro, mas principalmente a sinergia operacional, acesso a novos mercados, a profissionais capacitados e o fomento do nosso negócio”, explica a Managing Director sobre o fundo que investe de R$ 5 milhões a R$ 25 milhões e ao longo dos próximos cinco anos buscará entre 12 e 20 startups em estágio de growth, preferencialmente rodadas séries A ou B.
Estratégia de inovação da Vivo
Alguns frutos da estratégia da Vivo de se posicionar muito além de uma empresa de telecomunicação e oferecer aos consumidores serviços em outras áreas são: são a conta digital Vivo Pay – conta digital gratuita que permite pagar, receber, transferir e acompanhar todas as movimentações financeiras em tempo real no celular; o Vivo Money – serviço de empréstimo pessoal de até R$ 50 mil para clientes, com até 36 meses para pagar; a Atma – aplicativo de meditação para promover bem-estar; o Vida V – serviço de assinatura que garante descontos em atendimento médico online ou presencial, exames e medicamentos; e a Vivae – joint venture entre Vivo e nima para criar a operação de educação continuada.