O Sororitê, rede de investidoras-anjo, bateu seu recorde com um aporte de R$ 833 mil para a agritech Muda o Meu Mundo, que já atende os estados de São Paulo e do Ceará – e está em expansão para outros estados brasileiros -, e que conecta pequenos agricultores com redes varejistas de alimentação por meio da tecnologia e do marketplace.
Este aporte foi um dos mais representativos na rodada de captação que fechou em um total de R$ 4 milhões e contou com outros investidores-anjos e fundos de investimento como AgroVen, Bossanova e Win.
A startup já trabalha com cerca de 450 produtores rurais orgânicos e tem clientes grandes como a bandeira Pão de Açúcar, além de ter a proposta de sustentabilidade e tecnologia como a base do modelo de negócio. A fundadora é a Priscilla Vera, uma das 20 mulheres mais inovadoras do setor do agronegócio de acordo com a lista da Forbes de 2022.
“Além de ser uma das maiores captações dentro da rodada de investimento, o Sororitê traz para gente vários perfis de mulheres que são especialistas em determinadas áreas. O grande diferencial para mim é que temos agora um grupo de mulheres nos apoiando” diz Priscilla Vera.
Focado em investimentos com propósito, o Sororitê conecta investidoras-anjo com empreendedoras e oferece espaços de negociações e aprendizados para que as decisões de investimento sejam feitas com mais segurança. Ao longo de pouco mais de 1 ano de existência, o fundo exclusivamente feminino já aportou cerca de R$ 4 milhões em 10 startups, entre elas Feel, Hermoney, Holistix e Mimo.
“Eu vejo um futuro brilhante para a Muda Meu Mundo, uma empresa de tecnologia, de agronegócio, liderada por uma mulher que vem resolver um problema enorme com um propósito super claro de impactar toda a cadeia e, principalmente, impactando no que a sociedade dá valor. Acreditamos que este recorde de investimento é apenas o começo. Temos pouco mais de um ano como grupo e, cada vez mais, fortalecemos nossa missão de alavancar e desenvolver fundadoras em estágio inicial ao conectá-las com investidoras-anjo”, diz Flávia Mello, cofundadora do Sororitê.
