Empreender não significa somente montar uma empresa, pode ser montar uma ONG, criar um novo projeto, montar uma nova unidade de negócios em uma corporação, uma nova agência ou programa de governo etc. Em resumo: lidar com incerteza, fazer coisas novas, construir algo novo com poucos recursos, ‘se virar nos trinta’, criar valor a partir de uma ideia. É nesse cenário que o assunto empreendedorismo social tem cada vez mais destaque.
Conversei na SU com o colega Maximiliano (Maxi) Pérez, que é diretor Executivo da SociaLab, uma empresa social baseada no Uruguai e que tem também tem projetos na Argentina, Chile e Colômbia.
O SociaLab conecta (i) problemas sociais relevantes na ‘base da pirâmide’ com (ii) conhecimento/tecnologia e empreendedores. Para financiar seus projetos, conta com o apoio de empresas como Telefonica e a argentina Globant, além de fundações e organismos internacionais, como o BID.
Oportunidade
Achei super interessante a abordagem do SociaLab de combinar ‘coisas’ como design thinking e lean startup para resolver problemas e gerar negócios na base da pirâmide. Eles mantém programas de inovação aberta e tem uma iniciativa de criação/aceleração/incubação de startups sociais. Estão procurando profissionais e possíveis patrocinadores para montar a operação do SociaLab no Brasil. Alguém se interessa?
Em conjunto com colegas do Peru, Polônia, EUA, Chile e Brasil, o Maxi montou um novo projeto aqui na SU, o Puentek, cuja a ideia e levar treinamento e ‘inspiração’ para tecnologias digitais (impressão 3D, design, robótica, drones…) para comunidades carentes na América Latina. Veja aqui o vídeo do Puentek. Eles pretendem iniciar pelo Brasil, com ônibus circulando durante a Copa de 2014 e realizando workshops em comunidades carentes nas cidades sede da Copa. Precisam de apoio.
A entrevista com o Maxi você encontra abaixo.
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