Fundada pelos empreendedores Patrick Negri e Marcelo Paez em Janeiro de 2012, a Iugu é uma empresa de tecnologia que quer melhorar a vida das pessoas. Hoje, a startup lança sua solução de pagamento para o varejo, incluindo um aplicativo para consumidores e um para pontos de venda (PDV), que juntos realizam transações de pagamento por meio de QR Codes.
Para os empreendedores, o diferencial da plataforma está no pagamento pelo próprio aparelho do cliente. “Nós verificamos em pesquisas que os brasileiros tem medo de passar seus cartões ou informar os seus dados em aparelho de terceiros. Por isso, desenvolvemos uma solução em que tudo é feito no aparelho do cliente”, explica Negri, o CEO.
Com base nisso, a empresa desenvolveu uma tecnologia onde os dados do cartão são criptografados e o vendedor não tem acesso a essas informações – ele apenas recebe uma chave de acesso que dará direito a receber o pagamento. Dessa forma, nem a startup tem acesso aos dados de compra do consumidor. Além disso, em caso de suspeita de fraudes, o sistema possui um mecanismo que permite travar o smartphone.
Já para o vendedor, a vantagem está em não precisar comprar um adaptador para receber pagamentos, e em não se preocupar com a versão do smartphone do cliente (o sistema da Iugu foi desenvolvido para ser utilizado em Androids 2.3+ e iPhones).
O pagamento com a plataforma funciona da seguinte forma: o consumidor, cadastra seus dados de cartões de crédito, que já ficam salvos no aplicativo carteira digital Iugu. Quando for efetuar uma venda, o lojista abre o aplicativo de Ponto de Venda e o consumidor se conecta a ele através de um código QR que fica disponível no estabelecimento. O vendedor entra com o valor da venda consumidor vai receber em seu aplicativo o valor e confirmar a compra.
Como estratégia de entrada no mercado, a startup vai atender inicialmente taxistas, feirantes e profissionais liberais. O desafio para a empresa é a conexão 3G brasileira não funcionar da mesma forma que em outros países. “Tivemos que desenvolver o produto de forma que isso não atrapalhasse o desempenho nem prejudicasse as vendas”, posiciona Negri.