Liderado pelo fundo americano GAA Investments, que tem como sócios os investidores Camila Farani e Geraldo Neto, a startup brasileira Digibee recebeu um aporte de US$5 milhões e se prepara para para abrir sua filial nos Estados Unidos. Entre os investidores está Laércio Albuquerque, executivo do segmento de TI, atuando há mais de 20 anos em multinacionais de software e hardware presentes no País.
Fundada em 2017 por Rodrigo Bernardineli, ex-executivo da HP e IBM com Peter Kreslins e Vitor Sousa (foto destaque), a startup pretende utilizar o capital para investir em tecnologia e iniciar sua jornada atendendo aos primeiros clientes estadunidenses.
“Percebemos que nossa solução resolvia problemas que não acontecem só no Brasil, mas em todo o lugar do mundo”, afirma o executivo, que já possui três colaboradores em território americano e logo deve se mudar para os EUA assim que a situação da pandemia do novo coronavírus diminuir. “O que nós fazemos é criar ‘conexões’ entre um sistema de gestão, de vendas, de marketing ou qualquer outra plataforma que for usada por uma empresa”, explica Bernardinelli.
A startup ajuda grandes empresas na integração de sistemas digitais internos, tendo em seu portifólio de clientes as empresas Santander, Dasa, Pernambucanas e Accenture. Ao todo são cerca de 90 negócios, que pagam à startup uma assinatura mensal para cada ”conexão “ utilizada.
“É como se fossem tubos de um encanamento de diferentes partes. Nosso contrato mínimo é de R$ 100 mil, o que sai mais barato do que formar uma equipe para desenvolver e cuidar da manutenção desses sistemas” afirma Bernardinelli.
A meta da empresa para este ano é alcançar 140 clientes, incluindo os novos contratos nos Estados unidos. A startup iniciou o ano com 30 funcionários, atualmente tem 50 e pretende chegar à cerca de 100 pessoas até o fim do ano de 2020.
A empresa que faturou R$4,8 milhões em 2019 tem como meta quadruplicar este valor até o fim do ano. Além de Farani e Albuquerque, a empresa tem outro investidor ao seu lado Paulo Veras, cofundador e ex-presidente executivo da 99, primeira empresa brasileira à atingir US$ 1 bilhão em valor de mercado.
