Ajudar a promover seleções e recrutamentos plurais é a força motriz da Jobecam, referência no setor de recrutamento, seleção e D&I, que torna os processos seletivos mais diversos, acessíveis e eficientes por meio da tecnologia de vídeo e entrevistas às cegas. Na outra ponta, empresas que aplicam as ferramentas da HRTech ganham um ambiente mais saudável, heterogêneo e sem discriminações por questões de gênero, raça, classe e faixa etária, garantido diversidade.
Esse escopo de trabalho resultou na conquista do Selo de Direitos Humanos e Diversidade, concedido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo (SMDHC).
Fundadora e CEO da Jobecam, Cammila Yochabell aponta cinco ações para aumentar a diversidade em startups:
1- Elimine o viés de percepção no processo de recrutamento e seleção
Muitas vezes, mesmo sem ser percebido, o viés inconsciente está presente na maioria das pessoas avaliadoras, como uma ideia estereotipada em relação ao outro. É ao acreditar, por exemplo, que determinados postos de trabalho só podem ser exercidos por homens, tornando essa percepção como base para desenvolver o processo de recrutamento e seleção, o que pode fazer com que a avaliadora desconsidere mulheres para o cargo.
2- Como conquistar a diversidade
Quando você admite e reflete sobre os vieses inconscientes, consegue evitá-los e gerar diversidade no ambiente da sua startup. Aparência física, classe social, localidade onde a pessoa candidata mora, cor da pele, gênero, sexualidade, religião ou qualquer outro fator de diferenciação são características que muitas vezes resultam em interpretações preconceituosas e acabam subtraindo as habilidades e os aspectos técnicos do profissional.
Para diversificar o quadro de colaboradores e gerar inclusão social é necessário selecionar e recrutar os mais diferentes perfis de profissionais, possibilitando que sua empresa não apenas se destaque no mercado mas também que ela seja capaz de captar as mais diferentes ideias, as quais podem ser usadas objetivando seu crescimento. Por isso, considere incluir no seu time diversos profissionais de origens diferentes, orientações e cultura.
3- Monitore o processo de recrutamento
Procure saber como o recrutamento está sendo conduzido, perguntas como ‘Com quem seu filho fica quando ele fica doente? Seus filhos vão para escola em qual horário?’ demonstram comportamentos machistas. O ideal é evitar esse tipo de questionamento, como também interromper a mulher durante a conversa ou fazer comentários desagradáveis e/ou invasivos.
4- Respeito às diferenças
Com os candidatos, logo no processo de seleção, você já precisa demonstrar quais os valores de sua startup. É importante que a empresa dê o exemplo da cultura da diversidade e assim dificilmente os colaboradores terão um comportamento diferente.
5- Conduta legal
A Constituição Federal e a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), asseguram que o empregador não pode adotar práticas discriminatórias, seja para admissão do profissional, ou para manutenção do emprego.