Após dois anos e três meses do lançamento no mercado de carnes vegetais, a Fazenda Futuro, recebeu um aporte de R$ 300 milhões em nova rodada Série C, sendo avaliada agora em R$ 2,2 bilhões. Dessa vez, o investimento será destinado à ampliação global e continuação da construção da categoria de carnes à base de plantas no País.
“Nossa combinação de tecnologias e produção própria é significantemente superior e faz com que a gente consiga desenvolver produtos mais assertivos que agradam aos paladares do consumidor globalmente”, afirma o sócio-fundador Marcos Leta.
Entre os novos investidores, estão XP e Rage Capital (conceituado fundo europeu de plant-based e que tem no portfólio investimento também na Airbnb), além da Monashees e Go4it Capital, que estão desde a primeira rodada, BTG, Turim MFO e Enfini Ventures, que entraram na série B.
Em pouco tempo de operação, a foodtech já está presente em 24 países, tem mais de 10 mil pontos de venda e atingiu importantes mercados, como Europa, tornando-se uma das principais marcas da Inglaterra. Nos Estados Unidos, a Fazenda Futuro chegou há pouco mais de 1 mês e já começa a dar importantes passos para estrear um novo capítulo em sua história. “É a empresa de alimentos brasileira com grande potencial para se tornar uma marca global admirada por consumidores no mundo todo”, continua o executivo.
Novas apostas e mais tecnologia
Com o aporte, a empresa dará passos ainda mais largos. Além do poderoso mercado norte americano, a Fazenda Futuro tem planos de concluir sua nova tecnologia clean label que envolve o uso de língua artificial, extrusão 3D, enzimas e biotecnologia.
Depois de investir no mercado de carne, com um portfólio que contempla hambúrguer, frango, carne moída, linguiça e mais recentemente atum, a empresa se prepara para expandir seus negócios também para o segmento de bebidas vegetais, o que será feito inicialmente no mercado norte americano e europeu.
“Seremos a marca mais saudável e descontraída do universo plant-based, e tudo isso sem perder nenhum sabor. Abriremos um novo capítulo na companhia, uma plataforma robusta 4.0 de plant based com carnes, leites e derivados. São 12 inovações sendo desenvolvidas para tornar frigoríficos e laticínios mais obsoletos. Vamos entregar sabor e alegria para quem ama qualquer tipo de proteína animal, sem pressão”, comemora Leta.
Foto de destaque: Marcos Leta, sócio-fundador da Fazenda Futuro.