Um fato incontestável é que as redes sociais se transformaram em uma ferramenta fundamental para os mais variados negócios, ganhando ainda mais importância durante a pandemia. Por isso, é essencial, para quem quer investir nesse caminho, saber utilizar ferramentas para entregar um trabalho cada vez mais profissional e assertivo.
A criatividade vem antes de tudo, afinal, por meio dela – e da verdade que ela entrega – que os produtores de conteúdo e empresas criam conexões com seus usuários e, consequentemente, uma comunidade cada vez mais fiel.
O número de seguidores pode ser relativamente pequeno se o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos) for constante. Hoje, esses são alguns dos pré-requisitos que as marcas procuram na hora de contratar um influenciador, por exemplo. Característica muito comum, também, em perfis de empresas que fazem muito sucesso no mercado. Ou seja, engajamento é fundamental para marcas e pessoas físicas que buscam notoriedade nas redes sociais.
E, para ajudar quem está dando os primeiros passos na longa estrada da produção de conteúdo, os experientes fotógrafos Gilberto Dutra e Wesley Allen, do coletivo I Hate Flash, dão algumas dicas preciosas para quem quer potencializar a presença nas redes sociais, que em 2021, para muitos especialistas, terão o ano da consolidação.
Técnica
Primeiramente, é importante dominar a arte de fotografar. Para isso, a prática é, com certeza, amiga da perfeição. Ser curioso, fotografar tudo que vê na frente, é o caminho para entender o que funciona para você. “Em seguida, aprender a usar programas de edição, como os da Adobe (Photoshop, Lightroom, After Effects e Bridge), para manipular e fazer efeitos nas imagens e vídeos”, comenta Gilberto Dutra.
Linguagem
É por causa dela que as pessoas vão reconhecer seu trabalho e terão vontade de seguir o seu perfil. As marcas contratam influenciadores sabendo que aquela é a assinatura de quem está oferecendo o serviço. As empresas criam linguagens que conversam diretamente, de maneira personalizada, com seu público. “Se você criar algo único, genuíno, vai chamar a atenção do seu público-alvo. Fazer diferente é o que vai atrair olhares e, quem sabe, com um pouco de sorte, até viralizar”, explica o fotógrafo Weslley Allen.
GIFs
O GIF é um processo de foto que vira uma espécie de vídeo, ou seja, é a união de várias imagens que dão impressão de movimento. Os GIFs são usados para muitas brincadeiras na internet, mas viraram também uma alternativa bem criativa de produzir conteúdo.
Hoje, nos festivais que o coletivo I Hate Flash cobre, os GIFs fazem parte do conteúdo comercial e são o maior sucesso. Então, atenção! GIFs bem feitos podem, sim, elevar o nível do conteúdo. “Para mim, os que funcionam são naturais. Os shows dão tão certo por isso. Já os produzidos, funcionam melhor quando são claramente caricatos e você admite que aquilo não é algo muito sério”, ressalta o fotógrafo Gilberto Dutra.
Agilidade
A conta é simples. Muita criatividade e pouco tempo para chegar ao produto proporcionam mais chances de sucesso, comercialmente falando. As ferramentas de edição se ligaram nisso e estão sendo adaptadas para esse ritmo. “A fotografia é ressignificada. Ela está cada vez mais fluída, menos estática. Por exemplo, um vídeo pode ter um GIF 3D no meio e voltar para ele. Tudo vale”, diz Allen.
Equipamento
As câmeras Mirrorless são compactas, têm grande desempenho e conseguem assimilar bem foto e vídeo. No caso dos GIFs, elas são melhores porque têm velocidade de obturação bem maior. “Mas isso não quer dizer que seja necessário trocar de equipamento todo ano, sempre que lançam algo. O segredo aqui é investir em um bom uma vez, praticar e voltar a comprar outro só depois de alguns anos”, completa Dutra.