Uma das coisas mais comentadas no mundo da tecnologia é a falta de profissionais qualificados. Isso vale para software e hardware.
Esse não é um problema do Brasil, é um problema global. Aliás, talvez seja um problema ainda mais grave em economias maduras, que vem o desemprego aumentar e, ao mesmo tempo, crescer o déficit de profissionais qualificados em áreas tecnológicas. Simultaneamente, sobram empregos não preenchidos e desempregados!
A adoção de tecnologias digitais está por detrás desse aparente paradoxo, argumenta Erik Brynjolfsson, do MIT, em seu livro “Race Against the Machine”. Erik esteve conosco há duas semanas aqui na Singularity University.
A superação dessa lacuna passa por diferentes questões. Há consenso quanto a uma delas: precisamos formar mais profissionais em áreas tecnológicas e ‘criativas’. Para isso, é preciso estimular as pessoas a procurarem carreiras em engenharia, computação, ciências biológicas, design e outras tantas. Esse estímulo deve iniciar cedo, muito cedo.
Na semana passada tivemos um workshop na SU com a Stefania Druga, fundadora da Hackidemia. Conversei com ela sobre o projeto, como é montar a operação do Hackidemia em vários países (em cada local há um modelo jurídico…), as diferenças entre negócios e empreendedorismo social e como é ser uma empreendedora social global. Adorei a conversa e o projeto! Assista ao vídeo!
A Stefania trabalhou no Google e foi teaching assistant na SU antes de fundar a Hackidemia, que está baseada em Berlin e já realizou workshops com crianças em 12 países, inclusive no Brasil. Acredito que precisamos fazer cada vez mais dessas coisas no Brasil e levar/trazer projetos como a Hackidemia faz todo o sentido! Alguém se interessa em trabalhar para isso acontecer?
É educando (e precisamos avançar bastante…. olha os royalties do petróleo aí gente…) e estimulando a criançada a fazer coisas legais e divertidas com tecnologia que teremos, no futuro, grandes cientistas e empreendedores! Viva os pequenos hackers!!
Foto: Hackidemia
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