A Timolico, startup que faz a customização em massa de roupas, participa do processo de aceleração da Aceleratech há pouco mais de um mês e Fabiany Lima, uma das sócias, já me adiantou que o site novo da companhia vai ao ar no próximo final da semana.
Pude dar uma olhada no novo design e a mudança é grande, incluindo uma função que permite a criação da customização das roupas em cima de uma modelo real (atualmente, isso é feito em um desenho, não uma foto).
[Passei a tarde da última sexta-feira na Aceleratech e, durante a semana, vou publicar aqui um pouco sobre algumas das startups que estão sendo aceleradas. A ideia é fazer uma visita do tipo a todas as aceleradoras que eu conseguir. Aguardem!]
Fabiany também contou que pretende expandir o público da empresa para além das mulheres –atualmente, o público deles está mais focado nas mulheres, em todas as fases de sua vida. “Pensamos em expandir para as empresas, que poderão customizar os uniformes para além da inscrição do nome”, contou a sócia.
A Timolico foi ao ar em outubro de 2012, fruto da criação e do investimento próprio de Fabiany e Roberto Klein. “Comecei com isso porque tive gêmeas e, ia nas lojas, e era tudo igual. Então, eu mesma comecei a mesclar as coisas e pedi para uma costureira fazer”, lembra — entre as modelos do site, é possível ver as gêmeas da Fabiany. Ela conta que percebeu que as pessoas têm uma necessidade de ser diferente e ter um toque pessoal. “Se eu fosse procurar tudo o que eu gosto, gastaria horas batendo perna no shopping, então nós decidimos criar a plataforma.”
Para fazer a customização em massa dos produtos, a Timolico cria opções a partir do que os fabricantes já permitem. “Isso já está dentro do processo produtivo e, com pouca alteração, conseguimos criar o produto misturado e chegar ao resultado final”, explica. A startup também conta com parcerias de empresas específicas de nichos, que já fazem a customização de produtos.
Com a plataforma já no ar, a Timolico foi selecionada para participar da Aceleratech em dezembro. “A gente sentia que, mesmo que recebesse um aporte naquele momento, não teria conhecimento e estrutura para saber aplicar do melhor jeito”, conta a sócia. Eles queriam aprimorar o negócio e leva-lo para uma nova dimensão.
A Fabiany já escreveu um texto para o Startupi antes: Empreendedora comenta: “ter uma startup não é fazer o que se quer”