A 100 Open Startups, plataforma brasileira de inovação aberta especializada em conectar empresas e startups, divulgou as premiadas da 8ª edição do Ranking 100 Open Startups 2023. Este ano, a premiação abrange 5.348 empresas, 908 agentes do ecossistema e 4.177 startups de 244 cidades pontuadas.
Um dos pontos que mereceu destaque foi a premiação de startups lideradas por mulheres. Nomes como Andréa Migliori, Jhenyffer Coutinho, Erika Monteiro, Cecília Ribeiro, Mariana Moreno apareceram no ranking e representam o mercado de startups, que cada vez mais tem o protagonismo feminino presente.
“Este reconhecimento é fruto de um trabalho árduo de mulheres que comprovaram performance à frente do seu negócio, fechando grandes contratos, gerando competição e alternativas de inovação importantes, a despeito das dificuldades. Acho importante que a nova geração tenha referências constantes de lideranças femininas, de modo que isso deixe de ser um acontecimento e se torne cotidiano. Trata-se de um passo na direção certa e envia uma mensagem clara: o futuro da inovação é inclusivo e diverso”, afirma Andréa Migliori, CEO e fundadora da Workub, HR Tech de soluções para portais corporativos por assinatura. A startup ocupou a 3ª posição na categoria HR e 51ª no ranking geral.
Uma pesquisa da Mass Challenge e a BCG com mais de 350 startups encontrou que empresas lideradas por mulheres entregam uma receita maior, e retornam o dobro para os investidores de Venture Capital vs. empresas lideradas somente por homens. “Mulheres se adaptam mais rápido. São focadas em encontrar soluções e melhorar a experiência do cliente, além de ter maior propensão a ser socialmente responsáveis e focadas em propósito”, afirma Cecília Ribeiro, fundadora da 3,2,1 Beauty.
Diversas pesquisas demonstram que a presença feminina em cargos de tomada de decisão vem crescendo, mas que há ainda muito por fazer. Um levantamento do Fórum Econômico Mundial divulgado no ano passado afirma que a participação das mulheres em postos de liderança subiu de 33% em 2016 para 37% em 2022.
Em alguns setores, as mulheres representam quase a metade dos cargos de liderança, como em ONGs e associações (47%), educação (46%) e serviços pessoais e de bem-estar (45%). Por outro lado, há setores em que as mulheres ainda contam com participação baixa, como tecnologia (24%), energia (20%) e infraestrutura (16%). Ainda segundo o estudo, no ritmo atual, a paridade completa entre homens e mulheres será alcançada apenas em 132 anos.
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Startups lideradas por mulheres no ranking
A Plure, antiga Se Candidate,Mulher!, ocupou o Top 5 na categoria HR Tech. A startup de recursos humanos especialista em conectar empresas a mulheres incríveis e plurais já impactou mais de 50 grandes companhias – incluindo players como Heineken, Samarco, Volvo, Ambev e PAM Saint-Gobain – oferecendo soluções Recrutamento e Seleção, Marca Empregadora e Educação Corporativa para contratação de mulheres Negras, PcDs, LGBTI+, +50, Mães e mais recortes.
A Carefy, healthtech especialista em Inteligência artificial para Auditoria em Saúde e fundada por Erika Monteiro já foi premiada três vezes no ranking Top 10 HealthTechs da 100 Open Startups, e eleita uma das 100 Startups to Watch de 2023 pela Pequenas Empregas & Grandes Negócios. Hoje a startup figura no ranking na 2a posição na categoria de Healthtech e alcançou 73 no ranking geral.
É a terceira vez que a 3,2,1 Beauty recebe o prêmio e esse ano está no Top 3 Healthtechs. Fundada por Cecília Ribeiro, a startup é líder no mercado de beleza e bem-estar corporativo e está revolucionando a forma como as grandes empresas atendem às necessidades de seus colaboradores. Através de uma plataforma, eles oferecem serviços variados, desde manicure, cabeleireiro e quick massage a aulas de yoga in company, com agendamento e pagamento online.
A Bits Legal Design é uma legaltech que transforma documentos jurídicos em documentos fáceis de entender através do seu software e studio de legal design e visual law. Fundada por Mariana Moreno, a startup está pelo 3° ano consecutivo nas primeiras posições do ranking e este ano está entre as TOP 5 na categoria LegalTech e na posição 62 do ranking geral.
Fundada em 2020 por Mayara e Matheus Protti, a LandApp inicialmente conhecida como “Uber da Construção Civil” é o primeiro ecossistema de logística para o setor. A startup alcançou a posição 23 no ranking de Scaleups de 2023.
Fundada por Camila Florentino (CEO) e Patricia Celia Portes de Almeida (COO) em 2017, a Celebrar desenvolve tecnologia para gerar mais eficiência para o mercado de eventos na América Latina e por meio da plataforma, conecta enterprise a fornecedores de serviços para eventos em todos os estados do país. A startup que ocupou a posição 45 no ranking de Scaleups.
Com uma extensa carteira de clientes B2B Enterprise, a Fhinck está pelo 3º ano consecutivo no Ranking 100 Open Startups e foi a 30 do ranking de Scaleups. A Fhinck é um software para CSC (Centro de Serviços Compartilhados) e Back-Office, com foco em fornecer dados e insights automáticos para melhorar a performance, otimizar processos e gerenciar melhor os times em grandes operações.
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