Muito se fala nos dias de hoje a respeito de ter uma boa carteira de investimentos. De iniciantes a profissionais, todos buscam investir seu dinheiro, cada um à sua maneira. Alguns optam por uma carteira mais arrojada, enquanto outros optam por algo mais moderado.
Com isso, surgiram diversas formas de aplicar o dinheiro, inclusive algumas 100% online. Mas, ainda que haja uma grande variedade de opções, a grande dúvida está em “o que é uma carteira de investimentos?”.
Por conta disso, Bruno Sayão, CEO da IOUU, fintech de Peer to Peer lending que conecta investidores a empresários que necessitam de crédito, mostra o que é e o que é necessário se fazer para criar uma carteira. Além disso, ensina o que implica em suas aplicações, assim como a melhor maneira de fazê-las.
Afinal, o que é uma carteira de investimentos?
Imagine que você tem R$100, distribuídos igualmente em dez notas de R$10. Seu objetivo, como o de muitos, é fazer esse dinheiro crescer, se transformar em uma quantia maior. Para isso, você decide aplicar tal valor. Porém, seria a melhor alternativa colocar os R$100 em apenas uma aplicação?
Como muitos fatores incidem sobre um investimento, a resposta é não. “A melhor estratégia é dividir esse montante em pequenas quantias, cada uma aplicada em um fundo. Dessa forma, seu risco fica menor, visto que um empecilho não poderá acabar com todo seu dinheiro”, explica Bruno.
Pois bem, sabendo disso, você começa a dividir seu dinheiro. R$20 são alocados no investimento X, R$30 no Y, e assim por diante. Ao fim do dia, você tem cinco investimentos diferentes, cada um com um risco e uma quantia exclusivos. Essa é, basicamente, a carteira de investimentos.
O perfil do investidor
O perfil do investidor é de grande importância, visto que é ele que ditará quais aplicações são ideais. Isso acontece porque existem pessoas que poupam para a viagem ao fim do ano, enquanto outras investem para uma aposentadoria saudável. São perfis diferentes, que permitem opções diferentes.
“No primeiro caso, se faz necessário buscar por lucros mais altos, o que gera maior risco. No segundo, é possível apostar em um menor risco, visto que não há pressa para tirar o dinheiro”, comenta.
Sabendo disso, é importante que você entenda, antes de aplicar, quais são seus desejos e necessidades. São esses fatores que determinarão seu perfil de aplicação e, assim, montarão a carteira de investimentos ideal para você.
Como montar uma carteira de investimentos?
Depois de determinar o seu perfil, está na hora de montar sua carteira de investimentos. Mas, afinal, como se faz isso? Por onde você deve começar? Quais são as melhores aplicações?
De início, você deverá analisar seu perfil junto às opções disponíveis no mercado. Há, hoje, uma infinidade de alternativas, sendo cada uma mais indicada a um perfil específico.
Assim, o investidor precisa ter em mente que é preciso variar sua carteira, independente da forma como quiser investir. Você pode ter um perfil mais arriscado, mas não adianta aplicar tudo em alto risco. Da mesma, forma, não é benéfico ser 100% conservador.
“Sabendo disso, pense bem em como variar sua carteira, de modo a aproveitar os benefícios de ambos os lados. É justamente essa variedade de aplicações que fará com que seu objetivo seja alcançado no fim do processo”, fala Sayão.
Para saber ao certo como montar sua carteira de investimentos, é indicado pedir o auxílio de um corretor. Há diversas opções no mercado e uma infinidade de variáveis a se considerar. Assim, é sempre bom ter o suporte de alguém que vive o assunto no dia a dia.
Peer to Peer lending é uma opção para a carteira
Quando começar a pesquisar sobre formas de investir, diversas opções aparecerão a você. As mais comuns são as aplicações em ações de empresas, no Tesouro Direto, CDB e CDI, e até na poupança.
Ainda assim, é preciso entender que há muito mais alternativas do que somente essas. Algumas, inclusive, fogem do setor financeiro, tais como o investimento em imóveis e outros bens materiais. Dessa forma, é preciso que você analise novas possibilidades, e até as sugira ao seu corretor.
“Uma boa alternativa é investir em Peer-to-Peer Lending. O P2P, como é conhecido, nada mais é do que o investimento em projetos de empresas de pequeno e médio porte. A aplicação começa em R$500, o que a torna acessível a mais pessoas que alguns outros produtos. Além disso, sua rentabilidade é alta, não possui taxas e pode ser feita de maneira 100% online”, apresenta Bruno.
Ter uma carteira de investimentos é vital para seu futuro. Além de prepará-lo para períodos ruins, ela também o possibilita um crescimento financeiro saudável ao longo dos anos. Para isso, deve-se pensar nas vantagens e riscos de todos os investimentos, além de se basear em seu perfil e suas necessidades. Por fim, confira se sua carteira está bem variada, e não há nada pesando na balança.