Para finalizar a cobertura do FGV Latin Moot Corp, o último dos concorrentes que acompanhei foi o Videoball. Trata-se de um serviço que pretende conectar jogadores de futebol – amadores ou profissionais – com técnicos, clubes e olheiros e vice-versa. A ideia é facilitar futuras negociações entre as partes, mercado que movimenta 250 bilhões de dólares por ano no mundo todo. O Videoball não está no ar.
O Brasil é o principal exportador de jogadores de futebol do mundo. O Videoball proverá um mecanismo de busca rápido e fácil de usar para encontrar profissionais do meio. Os jogadores se registram de graça mas podem pagar por visibilidade extra. E os próprios jogadores é que fornecem as informações para incluir na base de dados.
A grande questão hoje é que um jogador amador bom muitas vezes não é achado pois ninguém sabe da sua existência. Com uma ferramenta estilo Videoball, ou seja, usando-se a internet como prateleira infinita, talvez as possibilidades sejam ampliadas. O grande problema é que nada substitui o bom e velho olheiro que vai analisar in loco o desempenho de um jogador.
A estratégia dos criadores do Videoball, que são de Salvador, é vender a startup no quinto ano de vida quando pretendem ter dominado este mercado. Mas primeiro precisam colocar o serviço no ar.