Grupo detentor das marcas Casas Bahia e Ponto, a Via – ex-Via Varejo -, é uma das maiores varejistas do Brasil. O rebranding do Grupo e de suas marcas, anunciado no ano passado, veio acompanhando um movimento importante de transformação. Para garantir inovação contínua, a Via se uniu ao Distrito, plataforma de inovação que conecta empresas e startups.
A parceria com o Distrito garantiu à Via aproximação com o ecossistema de startups brasileiro, permitindo que a companhia acompanhe de perto as tendências do ecossistema para implementar tecnologias e processos, olhando para além das dores tradicionais do varejo e colocando seus clientes no centro da jornada de transformação da empresa.
“Para expandir, é preciso entender o que está acontecendo ao seu redor, incluir logística, soluções financeiras, entre outros pontos que fazem a Via sair do caminho tradicional do varejo. E com mais de 35 mil startups cadastradas na plataforma do Distrito, nós alimentamos a Via com as novas tendências e empresas que estão movimentando o setor”, explica Helisson Lemos, Chief Innovation Officer da Via.
Hoje, o Distrito é responsável por toda a divisão de Corporate Venture Capital da Via, desde o processo de refinamento das teses de investimento, curadoria, até a conclusão dos negócios, não somente com startups de varejo, mas também com companhias inovadoras com soluções para os setores financeiro, de logística e marketing. A parceria já resultou na conexão com mais de 200 startups, das quais 16 realizaram Provas de Conceito ou foram contratadas para trabalhar em projetos.
Banco BV: Transformação do mercado financeiro
O banco BV é um dos maiores bancos privados do Brasil. A instituição oferece soluções financeiras para pessoas físicas e jurídicas. Atuando em um mercado financeiro tão complexo como o brasileiro, o banco tem a necessidade de buscar constante inovação tecnológica para transformar seus processos cada vez mais seguros e que garantam uma experiência do usuário de excelência. Assim, o BV se tornou parceiro do Distrito.
Atuando há mais de 30 anos no mercado financeiro, a instituição passou a se conectar com o ecossistema de startups e inovação para estar na vanguarda da transformação de um setor tão tradicional quanto o financeiro.
O BV atua em diversas frentes no relacionamento com o ecossistema de inovação: possui uma CVC que investe em startups com negócios complementares ao do banco, atua com Banking as a Service e Credit as a Service provendo serviços para empresas como Neon, Portal Solar e Abastece Aí e desde 2018 atua com inovação aberta com a criação do BV/lab – área de inovação com equipe dedicada que busca, em conjunto com diversas outras áreas da empresa, por startups que pudessem dar apoio aos desafios intrínsecos ao setor financeiro.
O banco contou com a parceria do Distrito para o Desafio BV, programa de inovação aberta, que busca startups de todo o Brasil para serem parceiras do BV/lab usando a base de startups do Distrito para divulgar e avaliar as empresas inscritas. Além do desafio, o Distrito ajudou com encontros de superintendentes do banco para falar sobre intraempreendedorismo; elaboração de painéis sobre hubs de inovação com corporações, como forma de se criar cultura na corporação.
Parceria com Distrito
O objetivo da união do banco com o Distrito é expandir sua transformação digital e levar processos e tecnologias inovadoras para todos os setores da instituição, sem que elas dependam de um único departamento. “Acreditamos que o modelo de inovação centralizada em uma única área – P&D, por exemplo – não se aplica a maioria das empresas hoje em dia. Nossa principal missão aqui no BVLab é conectar os times do banco com o ecossistema e acelerar o uso de novas soluções e tecnologias que será mainstream em um futuro próximo”, afirma Jimmy Lui superintendente de Inovação e Open Finance do BV.
Mesmo dentro da estrutura do BV/lab, o time se organiza de acordo com diferentes objetivos distintos: “A inovação aberta não se limita ao relacionamento com startups. Em uma organização grande como o BV, é vital termos gente especializada em experimentação com dados, comunicação, metodologias, tecnologias emergentes entre outras capacidades que nem sempre aparecerem nos organogramas das estruturas de inovação”, segundo Jimmy.
E o que o banco BV e a Via têm em comum? Ambas as empresas reconhecem que inovação se faz com um ecossistema, e pode ser a diferença entre obsoletismo e liderança de mercado. Para falar a linguagem das startups e transformar um setor inteiro é preciso otimizar tempo e recursos por meio da troca de experiências e conexões com o que há de mais inovador no mercado, além de incluir startups em seus portfólios. “Todas as indústrias estão passando por uma re-plataformização tecnológica, e esse é o momento ideal para repensar processos, produtos e serviços”, finaliza Jimmy Lui, superintendente de Inovação e Open Finance do BV.