* Por Paulo Justino
Antes de começarmos nosso bate-papo, saiba que esta coluna não vem acompanhada de uma fórmula mágica. No entanto, vou te apresentar em dobro ao longo dos nossos encontros informações, dados, benefícios, tendências e impactos da Inovação Corporativa no mundo, para você que busca se aprofundar na área.
Eu, Paulo Justino, sempre acreditei que conhecimento vem atrelado à ação. Não à toa, a FCJ Venture Builder, startup que sou fundador e CEO, desenvolve uma cultura de movimento, ou seja, que alia capital humano à agilidade, inovação e criatividade para se manter competitiva no mercado.
Precisei vivenciar o outro lado da moeda, como empreendedor, para entender as duas pontas: de empresários e empresárias à frente de organizações consolidadas – mas com dificuldade para inovar, e startups com ideias disruptivas, mas sem o apoio necessário para expandir.
Dos vários insights que tive ao longo de 30 anos empreendendo e atuando nas áreas de administração e tecnologia, percebi que a forma como empresas trabalham a inovação no modelo P&D, com grupos internos de pesquisa e desenvolvimento, é obsoleta. Te explico o por quê.
Lembra que no início da nossa conversa falamos sobre movimento?
Se há alguns anos as empresas tinham tempo para a criação, desenvolvimento e oferta do produto ou serviço, hoje, é inimaginável gastar meses – e quem dirá anos – desenvolvendo uma ideia. Junto a isso, batemos de frente com as burocracias e a restrita quantidade de mentes pensantes desenvolvendo um projeto. Onde quero chegar com isso?
Te proponho aqui a repensar seu mindset e a forma como você entende a Inovação Corporativa. Quero te apresentar novos caminhos e soluções que suprem os principais obstáculos à inovação para a maioria das empresas, segundo o IBGE:
– Riscos econômicos;
– Elevados custos;
– Ausência de pessoas qualificadas;
– Fontes apropriadas de financiamento.
Aos empreendedores e empreendedoras, apresentarei os caminhos que fiz para chegar aqui, os erros que cometi e não quero que você cometa. Mais que isso, pretendo mostrar a você como inserir a sua startup para atuar, mutuamente, com as grandes corporações de maneira a fortalecer seu networking e valorizar a sua startup, para que ela não seja apenas mais uma. Conto com você?
Paulo Justino é Fundador e CEO da FCJ Venture Builder, investidor e mentor de startups. Possui 36 anos de experiência na área de tecnologia. Atuou como CIO no Triângulo Mineiro e como diretor comercial por 15 anos. É formado em Administração pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e em Marketing pela Estácio de Sá.