Em 2019, pouco mais de um ano antes da pandemia, nascia o G4 Educação. Fundada por Tallis Gomes (Easy Taxi e Singu), Alfredo Soares (XTech Commerce), Bruno Nardon (Rappi) e Tony Celestino (Techstars), a edtech é focada em educação executiva, que se posiciona como a Evolução da Escola de Negócios e atua em quatro frentes: programas de educação, software online B2B de cursos de extensão e treinamentos, soluções educacionais In Company e uma rede de relacionamento.
Em conversa com o Startupi, Tallis Gomes conta que, em poucos anos de atuação, os sócios não esperavam que o negócio tomasse a proporção gigantesca que tomou. “Nós fecharemos 2023 com uma estimativa de R$ 220 milhões em receita, geramos caixa e distribuímos dividendos. Temos o ritmo de crescimento de um unicórnio”, conta.
Para ele, o segredo do sucesso da empresa se dá, especialmente, por dois grandes motivos. “Somos uma companhia fundada por empreendedores que já tiveram muito sucesso em outros negócios, então somos cautelosos na construção da governança”. Outro grande motivo, segundo o fundador, é a empresa atuar, desde sempre, no modelo de trabalho presencial.
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Hoje, o G4 Educação emprega 350 funcionários e continua crescendo – em quantidade de trabalhadores e em receita. A escola se orgulha, também, de promover crescimento para as empresas de seus alunos: já são mais de 200 mil empregos gerados pelas empresas cujos gestores são alunos do G4. A meta, segundo a edtech, é ajudar a gerar 1 milhão de empregos no Brasil até 2030. Para Tallis, este tipo de crescimento só se dá com funcionários trabalhando lado a lado – fisicamente.
“Nossos alunos precisam gerar dinheiro, e isso tem a ver com processos”, conta. E o G4, para ele, é um modelo a ser seguido. “Temos a cultura mais forte do país. É difícil encontrar outra empresa que tenha pessoas felizes trabalhando mesmo à meia-noite ou aos fins de semana”, afirma.
“A vida de uma pessoa virtuosa é o trabalho”, diz Tallis
Durante os anos mais críticos da pandemia, ele conta que a empresa seguiu todos os protocolos necessários estipulados pelo governo e, por um tempo, trabalhou de forma remota. Assim que as regras flexibilizaram, entretanto, os times foram orientados a voltarem aos escritórios presenciais, sem exceção.
E o time do G4 não está sozinho nessa. Ainda em 2022, David Solomon, CEO do Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, exigiu que os funcionários voltassem ao trabalho presencial nos Estados Unidos. O próprio CEO, em 2021, já havia chamado o trabalho remoto de “aberração”. Quem também fez coro ao retorno do trabalho presencial foi Elon Musk, que exigiu que os funcionários da Tesla voltassem para o escritório ou “deveriam deixar a empresa”.
De acordo com estudo divulgado pela Fiverr, plataforma de trabalho freelance, a maioria dos executivos de grandes empresas pretendem que seus funcionários voltem o quanto antes para os escritórios. A mesma pesquisa mostra, entretanto, que mais de 40% dos funcionários cogita se demitir caso precise retornar ao trabalho presencial.
Tallis acredita que o trabalho presencial é essencial para o crescimento de negócios e a garantia de processos e cultura sólidos, mas para isso é preciso investir nos talentos da empresa. “A gente remunera bem e reconhece as pessoas. Temos aqui uma academia de liderança e programas de formação internas. Damos capacidade real para que as pessoas coloquem a mão na massa e aprendam fazendo.”
Para ele, a companhia concentra hoje uma alta quantidade de talentos e, graças ao trabalho presencial, há um “sentimento de fraternidade dentro da empresa”. “É super comum vir [ao escritório] na reta final de mês e o pessoal comemora vendas como comemora futebol. Isso não é replicável pra ser vivido via Zoom ou via Teams. Se a gente tivesse política de home office, não seríamos quem somos hoje”, finaliza.
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