A Swile, plataforma de benefícios e incentivos aos colaboradores, deu início a um novo capítulo com a primeira edição do evento The Daily Swile Conecta. Construído como uma resposta às grandes pautas do mercado de trabalho, o evento visa criar um espaço para debates abertos, reunindo diversos pontos de vista e especialistas do ecossistema.
“A proposta do The Daily Swile ela não é uma proposta pensada no fim que a gente vai gerar, ela é a proposta de insight que é justamente em tentar levar aquele conteúdo que vai fomentar uma ação dentro de uma empresa”, destaca Bruno Montejorge, VP de marketing da Swile.
O evento inaugural teve como tema central “IA e seus Impactos na Transformação dos Negócios”. O primeiro painel contou com a participação de Andreza Maia, cofundadora da Futuros Possíveis, Gian Martinez, cofundador e CEO da Winnin, e Bruno Montejorge, que mediou a discussão.
Para começar o papo, os especialistas ressaltaram que a inteligência artificial tem o potencial de impulsionar um aumento de 7% no PIB do Brasil nos próximos 10 anos. Entretanto, apesar da confiança dos brasileiros na IA (94%), quase metade (49%) demonstra preocupação em relação ao futuro do trabalho, e a maioria (82%) está apreensiva quanto à sua implementação nas empresas.
Para mitigar essas preocupações, os especialistas sugerem que as empresas invistam em capacitação interna. Ensinar os funcionários a utilizar corretamente a IA pode otimizar tarefas e processos sem substituir a mão de obra humana. As empresas que se adaptarem a essa nova realidade terão uma vantagem significativa, aumentando a produtividade e liberando os funcionários para tarefas que exigem habilidades humanas exclusivas.
Ao instruir os funcionários sobre o valor e a intencionalidade do uso da IA, essas organizações conseguem acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas, mantendo a inovação em alta.
Swile discute futuro do trabalho e impacto da IA
E apesar de muitos se considerarem preparados para o futuro do trabalho (87%), uma parcela significativa (51%) não sabe definir o que são”soft skills”. E a maior preocupação dentro desse cenário é que a IA possa diminuir a criatividade humana. Gian Martinez destacou que a IA, na verdade, deve potencializar a criatividade, permitindo que os funcionários se destaquem em tarefas que a IA não pode realizar.
Para garantir que as habilidades humanas sejam valorizadas, é essencial que as empresas implementem ações que destaquem essas competências. Isso inclui criar um ambiente que valorize a originalidade e a criatividade, aspectos que a IA não pode replicar. Atualmente, a relutância em admitir o uso da IA para tarefas diárias é relatada em 52% dos profissionais, apontando para a necessidade de uma maior aceitação e integração da tecnologia no ambiente de trabalho.
Por fim, o debate durante o evento deixou claro que, embora haja preocupações legítimas em relação à IA, também existe um enorme potencial para transformar positivamente os negócios. A chave está em capacitar os funcionários, valorizar as habilidades humanas e utilizar a IA como uma ferramenta para aprimorar, e não substituir, o trabalho humano.
*Os dados presentes nesta matéria foram retirados da pesquisa “Futuro do Trabalho: onde estamos e para onde vamos”, realizada de forma independente pela plataforma de inteligência Futuros Possíveis, com apoio do Grupo Boticário.
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