A Bambuzza é uma startup que tem nome de gênero de planta, a bambusa, que se refere a bambus que tendem a crescer mais rapidamente que outras plantas. A empresa quer se justificar pelo significado e ajudar startups a crescer com igual velocidade acelerada por meio de uma rede que as conecte com investidores dispostos a colocar dinheiro em negócios inovadores.
A plataforma funciona com curadoria. As empresas interessadas em entrar na rede fazem uma inscrição online e curadores especialistas escolhem, a partir dessa inscrição, as startups com maior potencial de crescimento. O curador que escolheu a empresa vira um tipo de mentor da mesma e ajuda a startup a criar um pitch, um sumário e um modelo de negócios.
Gregorio Kelner, um dos fundadores do negócio, falou com o Startupi sobre a empresa. A plataforma com informações das empresas ainda não está no ar, mas o sócio-fundador diz que em até dois meses o acesso para ver os pitches das empresas e os sumários sobre elas já estará aberto no site. O “business fund” é privado, explica o empreendedor, são informações exclusivas apenas para investidores.
Veja abaixo oos destaques da entrevista por telefone feita com Kelner.
Usuários
Em um mês desde que abrimos as inscrições, temos 150 startups inscritas.
Copycat
A Bambuzza não é uma Copycat. Tem a americana Gust que é parecida, mas não igual. Várias empresas fazem uma coisa parecida, mas a questão do curador não existe em nenhuma delas. Os quatro sócios da empresa trabalhavam em bancos de investimento e vimos que o foco deles é em pequenas empresas, mas o problema é que o acesso a essas empresas é difícil e ainda mais em empresas que não são digitais, como dos ramos de biotecnologia e agronegócio, que são áreas que queremos cobrir. Nossa ideia é facilitar o acesso a informações das empresas.
Faturamento
A empresa que tem sumário no site só paga uma comissão de 5% em caso de funding bem sucedido. A empresa inscrita também assina um termo de exclusividade com a empresa e se ela estiver negociando antes com um investidor, ela avisa para não cobrarmos a comissão no caso da concretização desse investimento pré-negociado.
Startups aprovadas
Das 150 inscrições os curadores analisaram 80 e já escolheram 15 startups principalmente das áreas digital, TI e biomedicina. Eles devem analisar as outras 70 brevemente.
Tamanho
Queremos startups com faturamento anual de R$ 200 mil até R$ 20 milhões. São empresas em estágio inicial e que precisam de mais capital. Pode parecer um pouco alto para uma empresa em estágio inicial para startups digitais, mas quando se fala de startups das áreas de biotecnologia e agronegócios não é muito dinheiro pois elas têm muito mais gastos.
A empresa
Começamos (Kelner e os três sócios Marcela Glok, Gabriel Lima, André Caspelar) com bootstrapping e já tem alguns investidores interessados na empresa, mas por enquando vamos continuar com investimento próprio mesmo.
Meta
A meta é termos 70 startups no site até o final de 2014 e sempre que uma sair da plataforma, acrescentar outra.
Curadores
Conheça os curadores da plataforma:
Guilherme Horn, diretor-Presidente da Órama.
Michel Davidovich, vice Presidente da Coca Cola.
Leonardo Rocha, sócio- Diretor da Admiral Capital Mangement.
Flavio Hernandez, co Head da área de Gestão de patrimônio do Banco Brasil Plural.
Cesar Vasquez, diretor-Superintendente do Sebrae/RJ.
Edson Mackeenzy, CEO e fundador da empresa Videolog S.A.
Ideasnet – fundo de Venture Capital.
Leo Filardi, empreendedor e Professor de Negócios.
Geraldo Ferrer, professor de Business na Naval PostGraduate School na California.