As investidoras do Sororitê Angel Network, rede de investidoras-anjo no Brasil, Erica Fridman e Jaana Goeggel anunciam o lançamento do Sororitê Fund 1, fundo de Venture Capital de R$ 25 milhões que vai investir em startups early stage fundadas ou cofundadas por mulheres. A expectativa é que os primeiros aportes aconteçam ainda em 2024, investindo os recursos nos próximos cinco anos, focando em escalabilidade e poder de retorno dos negócios.
As sócias buscam atrair investidores pessoas físicas, family offices e empresas e fundos que investem em VCs que estejam interessados no alpha gerado por investir em diversificação de gênero, para compor o fundo. A proposta é de investir em startups early stage com pelo menos uma mulher no founding team, que tenham potencial de escalabilidade e de crescimento no setor de tecnologia, principalmente nas verticais de fintech, healthtech, agritech e retailtech.
“Olhando para o mercado, os times diversos representam ótimas oportunidades. Estudo feito pelo fundo de capital de risco First Round Capital revela que startups fundadas por mulheres apresentam performance 63% superior. É aqui que vamos atuar para não deixar boas chances escaparem”, explica Erica Fridman.
Sororitê já investiu R$ 6 milhões em startups
A expectativa do fundo é fomentar o mercado com empresas lideradas por mulheres. Segundo levantamento do Observatório Sebrae Startups, no Brasil, menos de 29% das startups são fundadas por empreendedoras.
“Somos capazes de alcançar os melhores negócios pelo nosso trabalho e trajetória dos últimos anos. Estamos com um posicionamento único no ecossistema para ser a escolha número 1 de fundadoras talentosas e com ambição para resolver grandes dores do nosso país. Queremos achar a próxima Cris Junqueira (Nubank) ou Daniela e Juliana Binatti (Pismo)”, reforça Jaana Goeggel.
O Sororitê Angel Network foi criado em 2021 como uma iniciativa entre amigas. “Quando criamos a rede anjo, nossa ideia era gerar conexão entre fundadoras mulheres e investidoras, fazendo uma provocação para que mais mulheres passassem a investir”, explica Erica. Hoje são mais de 140 executivas e empresárias e, ao longo dos últimos anos, foram mais de R$ 6 milhões investidos em 16 startups.
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