A Solfácil, ecossistema de energia solar, recebe captação de R$ 750 milhões de Certificados de Créditos Recebíveis Imobiliários (CRI) para o financiamento de mais de 22 mil projetos de energia solar distribuída em todo o Brasil. A operação é a maior já registrada no setor de energia solar distribuída no país e foi coordenada pelo Itaú BBA e a XP.
Essa é a segunda captação de CRI da empresa, que com esta emissão, já acumula mais de R$ 1,5 bilhões captados em 2024. Para Guillaume Tiret, CFO e cofundador da Solfácil, esta é uma etapa importante, pois permite o acesso a um público maior de investidores, com foco em pessoas físicas e um custo de capital mais atrativo, abaixando as taxas de juros para consumidores finais.
“Essa captação gerou uma demanda expressiva dos investidores, permitindo-nos aumentar a emissão de R$600 milhões para R$750 milhões, o valor máximo previsto pela oferta. Isso evidencia como os produtos de investimento da Solfácil atendem à demanda crescente dos investidores por investimentos de baixo risco, bom rendimento e impacto positivo no planeta”, diz o executivo.
Solfácil foca na expansão
A Solfácil tem dobrado de tamanho ano a ano após estabelecer o modelo de negócio como ecossistema de soluções solares. Recentemente, a empresa investiu R$200 milhões na inauguração da filial de distribuição de equipamentos solares em Jundiaí e R$100 milhões na abertura do Centro de Distribuição em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Atualmente, a frente de distribuição de equipamento já representa 50% dos resultados do modelo de negócio.
Em apenas seis anos, o ecossistema já financiou mais de R$3 bilhões para projetos de energia solar, ultrapassando 1GW em potência instalada, distribuídos para mais de 110 mil clientes finais.
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