Durante o Web Summit Rio, Emily Chiu, cofundadora e COO da TBD, falou sobre os desafios enfrentados pelos sistemas de pagamento cross0border e como a empresa está comprometida em revolucionar esse mercado. Emily falou sobre a fragilidade dos atuais sistemas de pagamento transnacionais, os descrevendo como “muito quebrados” e “ineficientes”.
Como uma ex-banqueira de investimentos que se tornou empreendedora, ela trouxe uma perspectiva para o palco da Web Summit Rio, compartilhando sua visão de que os sistemas de pagamento global são, na verdade, datados. “Pagamentos Globais como termo é uma mentira. Todos esses sistemas de pagamento globais são inerentemente domésticos, e muitos deles, incluindo o sistema ACH nos EUA, foram construídos décadas e décadas atrás”, diz.
A solução apresentada por Emily vem na forma do tbDEX, um protocolo aberto desenvolvido pela TBD. Este protocolo, segundo ela, visa tornar a movimentação de valor ao redor do mundo muito mais eficiente e simplificada. Uma das características mais destacadas por ela foi o fato de que o tbDEX é de código aberto, permitindo que qualquer pessoa o utilize gratuitamente. Ela enfatizou que isso é crucial para construir confiança e para garantir que o sistema seja acessível a todos.
Novo cenário para sistemas de pagamento
Além disso, a cofundadora ressaltou o objetivo específico da TBD com o tbDEX: atender aos “desbancarizados” globais, ou seja, aqueles sem acesso a serviços financeiros. “Globalmente são 1,7 bilhão de pessoas, na América Latina são perto de 40 milhões de pessoas que não têm acesso a serviços financeiros, ou não têm acesso a qualquer identidade para acessar serviços financeiros”, conta.
O tbDEX, de acordo com Emily, tem o objetivo de ser uma tecnologia democratizadora que busca capacitar essas pessoas economicamente, conectando-as à economia global e permitindo que elas se beneficiem de novas tecnologias, como Bitcoin e stablecoins.
No entanto, ela também reconheceu os desafios enfrentados ao desenvolver o tbDEX, especialmente em relação à complexidade dos requisitos de identidade e conformidade. Ela enfatizou que a TBD tem trabalhado duro para resolver esses desafios, mantendo sempre em mente a acessibilidade do sistema para todos os usuários, inclusive os mais idosos e menos familiarizados com tecnologia. “Nosso objetivo final é, quero que minha mãe possa usar isso sem ter que entender Bitcoin, stablecoin e como o sistema de pagamento funciona globalmente”, afirma.
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