A Qred Brasil, fintech de empréstimo online para Pequenas e Médias Empresas, captou R$ 25 milhões, por meio do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). A Nau Capital foi responsável pela estruturação e o escritório Veirano Advogados o assessor legal da operação.
O FIDC será 100% destinado a novas originações – feitas em sua grande maioria por meio de parceiros como os marketplaces de crédito – e, com isso, a Qred pretende crescer a carteira em 60% nos próximos 12 meses.
O funding chega em momento de queda de juros, redução dos índices de inadimplência e de aquecimento da concessão de empréstimos, além da estabilização no volume de provisões. Para este ano, a fintech, que iniciou sua operação de crédito no Brasil em 2020, tem dois objetivos principais: aumentar a carteira com estabilidade de performance e estabelecer a marca da Qred em empréstimos B2B com foco nas PMEs.
Para Romulo Pereira, CEO da empresa, é importante ampliar os setores que compõem a carteira com foco naqueles que apresentam bom desempenho. Na avaliação do executivo a qualidade e a performance da carteira são indispensáveis e de vital importância para apoiar as PMEs na escalada de seus negócios.
Modelo de negócio da Qred
No modelo de negócios da fintech, o empreendedor entra com um pedido, passa por uma pré-aprovação do valor, envia a documentação e, se aprovado, tem o crédito liberado em até 24 horas. As empresas precisam ter mais de 18 meses de operação, faturamento mínimo anual de R$ 200 mil e o pagamento pode ser feito em até 24 meses. A fintech adota um sistema de assinatura com a cobrança de um fee mensal, que varia de acordo com cada tipo de operação.
“Nosso modelo inovador alinha incentivos aos parceiros, investidores e clientes. No longo prazo, o mais importante é que os clientes tenham um relacionamento de recorrência conosco como um parceiro em concessão de crédito em um modelo inovador, viabilizando investimentos constantes no crescimento e no fluxo de caixa”, diz Rômulo.
Essa estratégia sustenta o conceito da Qred; nas palavras do CEO: “fly to quality”. “Crescer com qualidade, tanto para nós como para nossos clientes. Aprimorar a estrutura da nossa operação e originar novos créditos para que possamos apoiar as PMEs brasileiras no mesmo caminho de um crescimento sustentável”, destaca.
Segundo o CEO, a assessoria da Nau Capital foi fundamental para o sucesso da captação, principalmente em 2023, quando se deu início ao processo. “Em um ano marcado por um mercado de crédito bastante restrito, principalmente para emissões high yield, conseguimos mostrar aos investidores que temos uma visão de longo prazo sobre o Brasil e há um alinhamento de interesses para expandir a carteira, mantendo-se a qualidade”.
Com um total de R$ 30 milhões em operações de crédito em seu portfolio, a fintech aposta no Brasil como um dos maiores mercados consumidores do mundo, com ambiente favorável e promissor para os empreendedores.
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