A junção das palavras “pig” e “go” no sentido de “porquinho para viagem” nomeiam e explicam a ideia por trás dessa startup. A Piggo é uma plataforma para acumular troco. Isso mesmo, sabe aqueles dois centavos que você sempre deixa para trás porque ninguém tem moeda de um centavo? A ideia é que você acumule esse dinheiro e troque por crédito para outras coisas.
“Criamos um sistema que permite o consumidor a receber e acumular o troco numa conta eletrônica. É um cofrinho eletrônico”, resume Bruno Peixoto, CEO da Piggo. A startup é uma das selecionadas para a segunda turma do Start-Up Brasil e será acelerada pela Outsource.
Bruno conta que já faz parcerias comerciais em Maceió e buscam em outros estados. A ideia é que no começo (a plataforma ainda não funciona, mas a ideia é que as operações comecem em julho) o crédito do troco seja principalmente usado para recarga de celular, doações, transferência para outras contas Piggo, também para contas correntes.
O plano de Bruno e dos sócios é transformar o Piggo numa carteira eletrônica. Na aceleração da Outsource o empreendedor espera organizar a operação e a estratégia da empresa. “A gente quer investir em ações que visem o contato com o cliente”, diz o CEO.
O aplicativo para Android também é estimado para julho e a versão iOS deve vir logo em seguida. A empresa também quer fazer uma integração com caixas de supermercado para que o troco seja passado automaticamente. “A operação de caixa já tem operações não-fiscais. O Piggo adicionaria uma função a mais no caixa”, explica o CEO.
Para a Piggo, o maior desafio agora depois do reconhecimento da seleção para o Start-Up Brasil, que para Bruno é “uma carta de referência” é fechar parcerias nas redes comerciais. Agora é esperar para não deixar mais para trás aqueles dois, cinco, dez centavos para finalmente podermos investi-los.