Há um tempo que li e venho recomendando em diversas palestras e conversas o livro “Inovação reversa: crie longe de casa e vença em qualquer lugar”.
O livro conta a diferença entre a globalização de uma década atrás (fazer uma versão mais simples de um produto de Primeiro Mundo para vender no Terceiro Mundo) e a globalização como já vem sendo feita nos últimos anos. Agora, vai-se até os países em desenvolvimento (ou economias emergentes, se pudermos assumir que almejamos o volume de consumidores) e lá (ou seja, aqui também) observa-se necessidades e costumes locais, cria-se um produto aderente e depois, possivelmente, este produto pode ser assimilado em mercados internacionais.
Nessas épocas em que uns querem pensar grande, outros querem fazer disrupção, outros querem adaptar modelo comprovado, acho que a leitura é extremamente útil. Ou ao menos assistir ao vídeo abaixo!
Fiquei feliz de ouvir o CEO e presidente da General Electrics para a América Latina, Reinaldo Garcia, comentar sobre este conceito durante o evento da revista The Economist semana passada em São Paulo. Obviamente a opinião dele é parcial, pois o livro que introduziu este conceito usa casos da GE como exemplo. Para mim, é melhor ser parcial e transparente do que obscuro e absolutista. Significa que a ideia veio do mercado, não precisa ser testada no mercado.
Bato palmas para quem pensa e faz negócios desta forma.