Desde o lançamento em 12 de dezembro, 300 mil brasileiras já mapearam seu perfil de consumo de moda com o algoritmo de recomendação da olook e já compraram mais de mil produtos que foram produzidos especialmente para o perfil delas!
A partir das informações, a olook desenha coleções mensais de bolsas, sapatos e acessórios, manda fabricar e vende a preços padronizadas especificamente para as consumidoras que estão aguardando ofertas criadas especialmente para elas.
Conversei com o André Nobre de S. Beisert, co-fundador da olook e compartilho abaixo um pouco do que conheci sobre esta startup que soube encontrar um caminho especial de desenvolvimento.
De acordo com a pesquisa realizada pela e-bit, moda já é a 6ª categoria de produtos mais vendida no e-commerce brasileiro. “Existe uma enorme perspectiva de crescimento para o setor de moda online no Brasil, porém as pessoas ainda não conseguem encontrar peças originais, com qualidade e preços justos. O nosso modelo de negócios é inovador e vem para transformar este cenário”, revela o jovem co-CEO da olook, que foi co-fundador da Dafiti e consultor da McKinsey (e acumula estudos em Harvard e na Faap).
“A olook além de apresentar as últimas tendências da moda, com produtos de qualidade e um preço justo, oferecerá uma consultoria de moda através das recomendações mensais de itens específicos para cada consumidora”, defende.
Vitrines virtuais personalizadas com um filtro pelo publisher ou pelo usuário e oferecer barato moda de qualidade não é novidade não são novidade, mas é novidade criar produtos a partir do estudo do perfil de cada usuário e só oferecer o que é realmente pra ele. Algoritmos de recomendação não são novidade, mas nem toda startup tem como responsável técnico um PhD em algoritmos de recomendação.
Coleções de fast fashion não são novidade. Juntar esses elementos numa plataforma que respira customer development é novidade. Entrar em operação em 2 meses de preparação é raro. Obter venture capital desde o primeiro dia é raro. Turbinar tudo com uma experiente diretora de moda (Helena Linhares) e botar só gente entendida de moda a cuidar do SAC é novidade. Automatizar o trabalho de styling de moda é novidade.
Ao se cadastrarem gratuitamente e sem compromisso na olook, as brasileiras respondem (clicando) 24 perguntas comparativas entre estilos diferentes. A partir dessas informações, a plataforma mostra quais itens da coleção do mês foram feitos para o perfil da usuária.
Conforme a plataforma vai ganhando massa crítica, consegue fazer uma previsão mais adequada das coleções futuras, que são lançadas como look books. Como leva um certo tempo para criar, especificar e mandar produzir, esta semana, por exemplo, a equipe já está terminando de especificar a coleção temática de março.
A empresa oferece recomendações mensais sem exigir assinatura ou compra mínima. “Basta a compradora responder nossa pesquisa e aguardar pelas recomendações mensais de nossos renomados estilistas. Também oferecemos dicas de estilo para nossa comunidade nas redes sociais”, acrescenta Beisert.
Por ser um e-commerce de moda no modelo fast fashion, a olook tem peças únicas e limitadas. Ao eliminar os custos de uma loja física, a empresa consegue oferecer aos consumidores produtos de alta qualidade por preços acessíveis. “Mulheres entre 25 e 35 anos que gostam de saber o que está na moda e de se vestirem bem são o nosso principal público consumidor. Elas estão conscientes que não é preciso pagar uma fortuna por um belo par de sapatos, bolsa ou joia. Uma vez que elas experimentarem o serviço, estamos certos de que perceberão na olook uma ótima opção para comprar produtos de qualidade com preços acessíveis”, conclui animado.
Para minha sorte, e de tantos startupeiros masculinos que nos lêem, a olook já está preparando uma versão masculina!