O Ministro de Estado do Ministério Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI) Marco Antonio Raupp vai lançar em São Paulo, no dia 20 de agosto, o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, conhecido como TI Maior.
Conforme o Coordenador Geral de Software e Serviços de TI Rafael Henrique Rodrigues Moreira comentou há poucos dias, durante reunião com investidores e aceleradoras, a tão aguardada iniciativa Startup Brasil fará parte deste programa, mas será lançada propriamente em outubro.
Com informações da AsCom.
Estudo de Incubadoras com a Anprotec – Há duas semanas, o MCTI lançou uma atualização do Estudo, Análises e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil, produzido pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O Brasil conta com 2.640 empresas em incubadoras e o Ministério e suas agências de fomento já disponibilizaram R$ 53,5 milhões, entre 2003 e 2011, contemplando 341 projetos das empresas incubadas.
O perfil das incubadoras é prioritariamente tecnológico: 67% direcionam sua produção para essa finalidade. Segundo o estudo, o faturamento anual das empresas incubadas gira em torno de R$ 533 milhões. Já as 2.509 empresas graduadas (aquelas que já caminham por conta própria) geram atualmente 29.205 postos de trabalho e faturam cerca de R$ 4,1 bilhões anualmente.
Constatou-se que 55% das empresas incubadas desenvolvem produtos em nível nacional, 28% tem atividades voltadas para a economia local e 15% alcançam o mercado internacional. Mais de metade (58%) das empresas têm como foco o desenvolvimento de novos produtos ou processos oriundos de pesquisa científica e 38% apontaram engajamento na inserção de arranjos produtivos locais (APLs) de alta tecnologia.
Quanto à área de atuação, foi apurado que 52% das incubadoras atuam na área de prestação de serviços, 43% na área industrial e 5% no setor de agricultura e agroindústria, e que todas elas têm como objetivo o aumento do emprego e renda e de melhoria da competitividade local.
Estudo do mercado de software com a Softex – Uma radiografia precisa e detalhada sobre o mercado de software e de Tecnologia da Informação (TI). É o que apresenta o segundo volume do estudo Software e Serviços de TI: a Indústria Brasileira em Perspectiva, lançado, no início do mês, pelo ministro Raupp e pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). Além de trazer um balanço sobre as atividades mais recentes nas áreas de software e de Tecnologia da Informação (TI) em diversos estados e o comportamento do mercado de trabalho no setor, a publicação alerta para o risco de o mercado de TI apurar perda de receita, caso se confirme um déficit de 280 mil profissionais desse setor no país até 2020.
Para a elaboração do estudo, a equipe do Observatório SOFTEX utilizou uma metodologia exclusiva, tabelas especiais do IBGE e padrões internacionais de classificação, o que permite comparar os dados nacionais com os de outros países que empregam o mesmo sistema de classificação. A periodicidade do levantamento de dados pelas fontes garantiu também a criação de séries históricas.