Na noite de Sábado, o migre.me, serviço de encurtamento de URLs brasileiro, sofreu um “ataque” com o objetivo de promover um link em seu ranking. O Jonny Ken, criador do serviço, conseguiu neutralizar o problema duas horas depois de detectado.
O ataque foi realizado por um adolescente que adaptou um script para criar múltiplos usuários falsos no Twitter e reenviar as mensagens com o link spam que ele queria divulgar. Um dos rankings que o migre.me disponibiliza é exatamente a quantidade de links reenviados ao Twitter o que é uma métrica de popularidade e relevância daquele apontamento.
Analisando a fundo podemos considerar que o ataque na verdade não foi ao migre.me e sim ao Twitter, mas o serviço afetado foi o encurtador de URLs e seus usuários que poderiam ter sido iludidos por um link não relevante filtrado na home do serviço. O Jonny esclarece em um comunicado oficial que nenhum dado do migre.me foi afetado por esse ataque.
Este não foi o primeiro ataque ao migre.me (leia sobre o primeiro aqui) e provavelmente não será o último pelo simples fato que o migre.me mede o que se convencionou chamar de capital social (ou whuffies), um dos ativos mais valiosos da interwebs atualmente. É só ficarmos atentos a coisas estranhas e fazer um pós-filtro em tudo que parecer spam antes de serem desmascarados oficialmente.