Estava eu lendo o feed de notícias quando me deparo com essa aqui, no mínimo, intrigante no site da revista Wired: a Apple está tentando registrar a palavra startup.
O registro foi pedido anteontem em Sydney, na Austrália, e tem como objetivo usar a marca sobre serviços de loja de varejo, instalação, reparação de hardware de computador e outros dispositivos, serviços educacionais (aulas, workshops e seminários), além do desenvolvimento e concepção de hardware e software de computador. Praticamente tudo o que a Apple já faz, como lembra a revista.
Não é a primeira vez que a empresa fundada por dois Steves faz isso, contudo: o mesmo registro foi apresentado na China e nos Estados Unidos em 2011.
O detalhe é que, se alguma dessas patentes for concedida, ela pode se estender facilmente em países signatários do Protocolo de Madri, pelo qual há transferências menos burocráticas desse registro. Aqui cabe uma edição: um leitor nos avisa que o pedido foi feito no Brasil também, conforme verifiquei posteriormente na seção de marcas do site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
No caso dos EUA, lembra a Wired, houve um período de consulta no qual pessoas poderiam se opor ao registro da marca startup. Claro que muita gente reclamou, e a Apple deve responder a esses questionamentos no próximo dia 20 de setembro por lá.
A revista diz ainda que há muitas especulações sobre o porquê de a Apple querer a patente da palavra “startup” – há uma tese de que a empresa queira vender contratos de telefonia diretamente, sem o intermédio das operadoras. Mesmo assim, o mistério paira no ar.