“No futuro, olharemos para esta década (2010-2020) como o início de uma revolução econômica tão significante e de mudar o mundo quanto a Revolução Científica do Séc. XVI e a Revolução Industrial do Séc. XVIII. Estamos no início da Revolução Empreendedora. Isso não significa apenas mais produtos tecnológicos (…), mas uma revolução que vai permanentemente alterar a forma como fazemos negócios”.
Com esta afirmação, Carl Schramm e Steve Blank abrem as palavras iniciais do recém-lançado livro da entidade-evento-movimento Startup Weekend. O volume só chega em papel no dia 8 de novembro, mas já estou lendo o meu exemplar adquirido na amazon.Escrito pelos fundadores do Startup Weekend (Marc Nager, Clint Nelsen e Frank Nourygat), o livro traz no subtítulo e nas suas páginas aquilo que todos presenciam nos eventos: como levar um conceito até a criação em 54h.
Quando conversei com Shane Rieser no primeiro Startup Weekend feito no Brasil (foi em São Paulo, durante a Semana Global de Empreendedorismo em novembro de 2010), ele ainda era chefe operacional da coisa toda e explicou que a metodologia do evento-oficina era mão-na-massa, sem frescura e inédita. Pouco tempo depois, começavam a pipocar histórias de sucesso dos projetos criados durante Startup Weekends. Ou seja, era claro que a coisa toda ia render uma bela compilação.
Obs.: o Startup Weekend São Paulo 2010 foi realizado por mim, Marina Miranda, Ludmilla Figueiredo, Venâncio Velloso e Bedy Yang – veja cobertura. Depois, outras pessoas realizaram Startup Weekends em Campinas, Rio de Janeiro e Recife.
O livro passa por aspectos empreendedores como confiança, empowerment, aspectos do evento como networking baseado em fazer junto (não em fazer pitch e trocar cartão), a importância fundamental de boa equipe (mais do que de capital), aprender com a experiência, busca pelo modelo de negócio, mapeando o ecossistema e reconstrução subversiva.
Bem, não tenho mais muito a dizer porque comprei hoje e, por mais que ler faça parte do meu trabalho (e que eu o deixe de lado em troca da leitura, num ciclo que mistura virtuoso com vicioso), eu ainda não tenho uma avaliação a fazer, pois acabei de comprar, só li as palavras iniciais mesmo! Não se importam que eu tenha divulgado mesmo assim, né?
#fikdik pra #kencurt 😉