Um dos webapps mais replicados no Brasil que fez sucesso lá fora é certamente o Digg. Já vi vários deles surgirem e nenhum se tornar conhecido o suficiente para requisitar o “título” de Digg brasileiro. Para quem não sabe o Digg é uma plataforma em que os links enviados pelos usuários ganham destaque se votados pela multidão. Um dos mais recentes a entrar na brincadeira é o Link Ninja que tem um design diferenciado porém não atraente para um heavy-user do Digg.com como eu.
A primeira coisa que notei foram os ícones a la Mac-dock que figura no topo das páginas. Serve para filtrar conteúdo por categorias muito diferentes. De internet à saúde, de ecologia à moda. Enquanto alguns podem achar essa variedade interessante acredito que a quantidade de escolhas é tão grande que prejudica o serviço. O Ninja Link não dá preferência a qualquer dos assuntos. A publicação de histórias fica pulverizada em vários nichos.
No Digg – eu sei que todo digg-like quer ter seu diferencial em relação ao original – não há separação obrigatória por categorias. Tudo está em um único streaming de informações. Acabam se destacando assuntos relacionados a tecnologia, política e economia. Com certa frequência aparecem links de meio ambiente, esportes e assuntos diversos, mas há um claro destaque para os três temas citados em primeiro lugar.
E como até hoje o modelo do Digg – que é de 2004 – não vingou em terras tupiniquins, acredito que dificilmente teremos um digg-like brasileiro. E atualmente os filtros estão mais poderosos do que nunca. Os melhores na minha opinião são os links compartilhados do Google Reader e os links publicados no caos organizado do Twitter. Quem precisa de um Digg no Brasil?
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