O Cubo Itaú, espaço de iniciativa de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, passa a contar com um hub especialmente voltado a soluções ESG, sigla referente às questões ambientais, sociais e de governança corporativa, com o objetivo de fomentar novas gerações de empreendedores nesse setor para que criem soluções disruptivas e escaláveis.
O Cubo ESG tem como principal objetivo ser uma plataforma para os empreendedores tecnológicos que querem transformar a realidade social e ambiental do Brasil e América Latina e focará em inovação e desenvolvimento tecnológico para redução e remoção de carbono. Até o fim de 2022, o hub pretende triplicar o número de startups do setor em sua comunidade.
A iniciativa será organizada por meio de hubs, e o primeiro deles é o Net Zero, que nasce com a missão de resolver os desafios da descarbonização em setores prioritários, como Agropecuária, Construção Civil, Petróleo & Gás e Siderurgia. “O Hub quer reunir empresas, indivíduos, startups, tech companies e demais agentes para transformar a região por meio de empreendedorismo tecnológico”, comenta Pedro Prates, executivo do Cubo Itaú.
O hub tem como proposta aproximar esses empreendedores de grandes corporações que assumiram compromissos de redução de emissões, em especial os clientes do Itaú. “Queremos ser o banco que estará ao lado dos clientes neste processo de transição, e o Cubo ESG será mais uma forma de apoiarmos os nossos clientes nessa jornada”, explica Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.
Recentemente, o Itaú aderiu ao Net Zero Banking Alliance, acordo mundial liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar os recursos necessários Corporativo e Interno para construir uma economia global com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, alinhada ao Acordo de Paris. O objetivo do banco, que já é neutro em carbono para emissões diretas (escopos 1 e 2), consiste em reduzir as emissões financiadas (escopo 3) em 50% até 2030 e se tornar carbono neutro até 2050.