Criado inicialmente para desenvolver soluções tecnológicas para a própria usina, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) passou a direcionar suas competências também para o mercado, focado em incubação, aceleração de startups e, mais recentemente, internacionalização de negócios. Agora chamado de Itaipu Parquetec, a iniciativa passou por um rebranding e mira ascensão.
Com foco em inovação e desenvolvimento sustentável, o parque abriga iniciativas nas áreas de energia renovável, agricultura sustentável e tecnologia da informação. O Startupi conversou com Wilmar Ribeiro, coordenador da incubadora e aceleradora de negócios do Itaipu ParqueTec, que fala como funciona o projeto.
“O Itaipu Parquetec promove a capacitação de profissionais e negócios por meio de programas de aceleração e incubação de startups, estimulando a economia regional e fomentando um ecossistema de inovação colaborativa”, conta Wilmar.
O parque oferece diferentes modalidades de suporte, incluindo o tradicional modelo de inovação com participação por royalties e o novo modelo de investimento direto, em que a instituição passa a fazer aportes financeiros nas empresas e participa mais ativamente do desenvolvimento dos negócios.
“Atualmente, o Parquetec conta com um portfólio de 41 startups, mas o objetivo é dobrar esse número nos próximos anos, chegando a aproximadamente 90”, revela. Entre os negócios atendidos, há iniciativas tanto na fase inicial de captação de ideias quanto aquelas que buscam expansão e entrada em novos mercados.
Além disso, a iniciativa da usina de Itaipu tem parcerias estratégicas com investidores como a Bossa Invest, com a qual realiza investimentos conjuntos em startups selecionadas. Outro projeto de destaque é a Wall Aceleradora, que também opera com um modelo de coinvestimento, promovendo o crescimento de novas empresas em setores de impacto.
O foco do Itaipu Parquetec na busca de startups é amplo e inclui segmentos como energia, turismo, cidades inteligentes, meio ambiente, negócios de impacto, Indústria 4.0 e conectividade. A escolha dessas verticais está em alinhada com as principais tendências globais, especialmente nas áreas de transição energética e tecnologias sustentáveis, que têm sido uma das marcas do novo posicionamento do parque.
Empreendedorismo no Parque Tecnológico Itaipu
Em 2025, os planos incluem o lançamento de um programa de internacionalização para apoiar startups brasileiras a acessarem mercados internacionais, além de continuar investindo fortemente nos setores de energia e agronegócio, considerados estratégicos para o futuro.
O Parquetec pretende se consolidar como um “olheiro” de negócios promissores no Brasil, identificando soluções com potencial para crescer globalmente e expandir suas operações para além das fronteiras nacionais.
Um dos focos é um olhar mais atento também para o talento feminino. “O Hangar Mulheres, promovido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), é um evento dedicado a incentivar a participação feminina no empreendedorismo e na inovação tecnológica”, explica Wilmar.
Focado em quem deseja desenvolver seu próprio negócio ou crescer em setores como tecnologia, ciência e indústria, a iniciativa oferece uma série de workshops, palestras e networking com líderes de diferentes áreas. Realizado em Foz do Iguaçu, o Hangar tem como objetivo criar um ambiente de troca de conhecimentos e impulsionar a representatividade feminina em mercados historicamente dominados por homens.
Para saber mais sobre o Parque Tecnológico Itaipu acesse o site e fique por dentro dos editais e programas oferecidos pelo Parquetec, lá você pode registrar suas ideias de projeto e fazer parte desse ecossistema.
As inscrições para o Programa Hangar Mulheres vão até o dia 30 de setembro, não perca tempo e se inscreva!
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