Três anos depois da inauguração, o Instituto Caldeira, localizado em Porto Alegre, prepara uma expansão: o hub de inovação e fomento à nova economia vai passar a ocupar a estrutura dos antigos prédios da fábrica Tecidos Guahyba, um espaço com cerca de 33 mil m², sendo 21 mil m² de área construída; ampliando a área total do Caldeira para 55 mil m². O hub prevê que a ocupação total da estrutura seja concluída em aproximadamente sete anos, com as primeiras empresas ocupando o espaço em data próxima à realização do South Summit 2025, no primeiro trimestre do próximo ano. O investimento projetado pelo hub na nova área é de cerca de R$ 120 milhões, valor que virá de empresas e instituições vinculadas à própria comunidade Caldeira.
“Desde o início do Caldeira, com a ocupação das antigas estruturas da Renner, o nosso objetivo sempre foi a ressignificação desta região da cidade para um ambiente cada vez mais voltado para a inovação, o empreendedorismo, e a capacitação e qualificação de jovens talentos para a nova economia”, destaca Marciano Testa, fundador e Presidente do Conselho de Administração Instituto Caldeira. “A intenção é construirmos ambientes que aproximem a comunidade empresarial do Instituto Caldeira e façam com que as pessoas interajam dentro desta região da cidade.”
A nova estrutura deverá ter um uso diversificado, com espaço para mais startups e empreendedores dedicados à nova economia, mais posições de trabalho para uso compartilhado, e a presença de novas empresas de tecnologia, além de um projeto do Campus Caldeira com iniciativas de educação. Atualmente, mais de 480 companhias estão vinculadas à Comunidade Caldeira, com 130 empresas trabalhando em escritórios dentro do espaço físico do hub. Segundo Pedro Valério, Diretor Executivo do Instituto Caldeira, a intenção é, com a expansão, atender a uma demanda já existente, tanto de empresas que querem ampliar suas estruturas dentro do Instituto, quanto de novas organizações que querem passar a participar.
“O novo espaço marca um momento muito importante. Estamos dando um passo relevante para a construção dessa visão de um Distrito de Inovação: uma área urbana que tem como objetivo ser um centro de conexão, aproximação e vínculo com a comunidade empreendedora de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul”, explica Pedro. “Somadas as áreas do Instituto Caldeira com as áreas localizadas no entorno e que oferecem serviços de gastronomia, cultura e entretenimento, serão mais de 140 mil m² destinados à nova economia e à formação de um ambiente urbano onde novas empresas consigam se estabelecer e gerar valor para a sociedade. Queremos que a nossa cidade seja cada vez mais conhecida globalmente como um ambiente fértil para o empreendedorismo e a inovação.”
Atuação do Instituto Caldeira
Hoje o hub está estabelecido em mais de 22 mil m² no Distrito Industrial da capital gaúcha e promove programas de aceleração para startups, eventos de networking e programas de inovação aberta. Em mais de 20 salas de reunião, 4 espaços de eventos e cerca de 120 posições de coworking para uso dos membros, o espaço físico ainda abriga empresas, startups, poder público e universidades, unindo iniciativas diversas em prol do desenvolvimento tecnológico na região.
Além de ser um ponto de encontro para os atores do ecossistema, o Instituto Caldeira promove programas de aceleração e fomento à criação de startups; dentre os quais o mais tradicional é o Ebulição Startups. Pensado para negócios em fase de tração, o Ebulição já está se encaminhando para a sexta turma. O Caldeira conta ainda com o MVP, focado em negócios em estágio de validação, e, neste ano, lançou também o Kickstart, voltado a empreendedores em início de jornada e que desejem desenvolver um negócio escalável e com base tecnológica.
Já em outra frente, a educacional, o Instituto Caldeira desenvolveu o Geração Caldeira, programa que, no dia 27 de março, chega à sua terceira edição: voltado à formação e capacitação de profissionais da área de tecnologia, o Geração Caldeira quer atingir 10 mil alunos inscritos neste ano, e, ao final do processo, chegar a 200 selecionados para a etapa presencial. É a primeira vez, aliás, que o programa aceita inscrições de candidatos de todo o Brasil.
O Caldeira se destaca ainda por meio de iniciativas como o Cluster GameRS, de fomento ao desenvolvimento de jogos digitais no Rio Grande do Sul, estado que já é reconhecido no setor; e o Smart Shield, projeto de monitoramento por meio de inteligência artificial com o uso de câmeras públicas e privadas desenvolvido em parceria com a prefeitura municipal de Porto Alegre e a Brigada Militar.
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